Como você definiria o amor? Gosto da definição de amor como serviço, como um homem carregando dois guarda-chuvas. Carregar dois guarda-chuvas não faz sentido, a menos que seja para ajudar alguém. Sem falar nada, um homem carregando dois guarda-chuvas está dizendo: “Eu amo você e não quero que se molhe.”
Sendo filhos amados por Deus, como podemos falar de amor e ser rudes? Devemos amar o próximo arregaçando as mangas e ajudando aqueles que necessitam. Não precisamos ser muito criativos para colocar o amor em prática. Basta olhar ao redor e perceber a dor do outro. Então teremos uma grande oportunidade de serviço.
Amor é ação. Muitos já se enganaram com palavras doces e suaves, descobrindo em seguida que foram ingênuos. Não perceberam as obscuras intenções por trás das juras de amor. Jesus não era assim. Quando dizia que amava, Seu amor era prático e incondicional. Sabendo que muitas pessoas não corresponderiam a seu amor, Ele amou mesmo assim. Comprovou a veracidade de Suas palavras não pela força nem pela eloquência retórica, mas pela disposição de enfrentar a cruz até mesmo por aqueles que não O aceitaram.
Em nossa vida aprendemos que, às vezes, ama-se sem amor. É possível prometer tudo e não dar nada. No entanto, o amor verdadeiro primeiramente é prático e serviçal. O amor é a ação que alivia a alma, o azeite que cria a harmonia nos relacionamentos. A palavra de Deus nos diz: “Façam tudo com amor” (1Co 16:14). O amor é aquele toque de mel que adoça qualquer situação, que enobrece e edifica todos os envolvidos.
Dependemos de amor para viver, e o amor só pode ser reconhecido, de fato, na prática. Deus não se cansa de amar. Ele não se cansa de nos servir, de revelar em Suas ações Sua paixão. Por isso, amando revelamos e conhecemos mais a Deus: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4:8).