Sempre gostei de conversar com crianças. Para mim, elas são um lembrete constante de que a vida é boa e simples. Elas são como vozes que vêm do passado, da criança que fui, para me questionar sobre o tipo de vida que levo no presente.
Há pouco tempo, recebi o resultado de uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com crianças de quatro a oito anos de idade. Todas responderam à pergunta: “O que é amor para você?” Acho que elas acertaram nas respostas. Quer ver? Separei algumas que mais me tocaram:
“Quando minha avó pegou reumatismo, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos pés. Desde então, é meu avô quem pinta para ela, mesmo ele tendo artrite.” Rebecca, oito anos.
“Quando alguém ama você, a maneira como diz seu nome é diferente. Você apenas sabe que seu nome está seguro em sua boca.” Billy, quatro anos.
“O amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são amigos mesmo depois de se conhecerem tão bem.” Tommy, seis anos.
“Amor é quando minha mamãe faz café para meu papai e ela toma um gole antes de dar a ele, para ter certeza de que o gosto está bom.” Danny, oito anos.
“Amor é você falar a um menino ‘que camisa linda você está usando’, e ele passar a usar a camisa todo dia.” Noelle, sete anos.
“Amor é quando a mamãe dá o melhor pedaço de frango para o papai.” Elaine, cinco anos.
“Amor é quando seu cachorro lambe seu rosto mesmo depois de você deixá-lo sozinho o dia todo.” Mary Ann, quatro anos.
“Amor é quando você oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a pessoa lhe ofereça as batatinhas dela.” Chrissy, seis anos.
“Deus poderia ter dito palavras mágicas para os pregos caírem da cruz, mas Ele não disse. Isso é amor.” Max, cinco anos.
Não foi por acaso que Jesus disse que, para entrarmos em Seu reino, deveríamos ser como crianças. Que seu coração esteja sensível hoje para perceber o amor, e mais do que isso: que o Céu possa usar sua vida como uma declaração de amor a alguém.