Domingo
28 de janeiro
Amor e fidelidade – II
Que o amor e a fidelidade jamais o abandonem; prenda-os ao redor do seu pescoço, escreva-os na tábua do seu coração. Então você terá o favor de Deus e dos homens, e boa reputação. Provérbios 3:3, 4

A Bíblia diz que no final dos tempos, “a maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará” (Mateus 24:12, NTLH). Embora essa já seja a realidade do mundo, de modo algum os cristãos devem apresentar esse estilo de vida em seu comportamento.

A Bíblia ensina que o amor é uma característica permanente dos servos de Cristo. Porém, apenas palavras não são suficientes para demonstrar um amor verdadeiro. Jesus falou que as ações de amor ao próximo é que, de fato, caracterizariam os salvos. Ele dirá no dia de Sua volta:

“Venham, vocês que são abençoados pelo Meu Pai! Venham e recebam o Reino que o Meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois Eu estava com fome, e vocês Me deram comida; estava com sede, e Me deram água. Era estrangeiro, e Me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e Me vestiram; estava doente, e cuidaram de Mim. Estava na cadeia, e foram Me visitar” (Mateus 25:34-36, NTLH). Cuidar do próximo é um imperativo bíblico.

Certa vez, um doutor da lei perguntou a Jesus: “Mas quem é o meu próximo?“ (Lucas 10:29, NTLH). Para responder a essa pergunta Jesus contou a parábola do bom samaritano (Lucas 10:30-35). O mais interessante, em minha opinião, é a pergunta que Jesus faz no final: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” (Lucas 10:36). O homem perguntou a Jesus quem era seu próximo para ouvir a resposta: “Preocupe-se em ser o próximo de alguém.”

A fidelidade é a companheira leal do amor. Essa característica deve ser percebida em nossos relacionamentos nas mais variadas esferas. Marido e mulher, por exemplo, devem ser fiéis um ao outro. Amigos precisam ser confiáveis. Nos negócios, um cristão deve ser fiel a seus parceiros. Na escola, o verdadeiro cristão é fiel aos seus princípios e não cola nas provas.

Não podemos nos esquecer de que “a religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1:27). Por isso, “amarre em seu pescoço e imprima em seu coração” o amor e a fidelidade pelo próximo. Assim, você será um legítimo representante do Céu.