Domingo
10 de maio
Amor e sacrifício
Um homem da tribo de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, e ela engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, ela o escondeu por três meses. Êxodo 2:1, 2

Há algum tempo, li uma poesia intitulada: “Que mãe é essa”? Tratava-se de um breve texto que ressaltava algumas das contradições frequentemente vivenciadas pelas mães. “É alegria no choro”. “É carinho na raiva”. “É o sim no não”, entre outras frases cheias de dicotomia.

Na verdade, mãe é puro amor e sacrifício. Aliás, uma das mães da Bíblia que mais reflete esse amor e sacrifício é a mãe de Moisés. No livro de Êxodo, capítulo 2, versos 1 e 2, lemos que Joquebede percebeu o quanto seu filho era bonito, por isso quis escondê-lo.

Imagino que, a cada dia, aquela mãe dobrava seus joelhos para obter força e sabedoria, não apenas para escondê-lo dos egípcios, mas também dos vizinhos e talvez até de alguma mãe amargurada por ter perdido seu filho. Foi então que Joquebede, inspirada por Deus, elaborou um plano. Planejou em sua mente e então executou com suas mãos. Preparou um cesto de juncos e o betumou. Com certeza o testou antes de colocar seu bebê na água. Ela orou (joelhos), planejou (mente) e executou (mãos). Joelhos dobrados, mente empenhada, mãos estendidas lembram a todos nós o maior ato de amor e sacrifício já visto pelo ser humano.

Jesus – o Filho de Deus, o Cordeiro que tira o pecado do mundo – cumpriu o plano que nasceu na mente de Deus. Entregou-Se em oração, abriu Seus braços, reparando Suas mãos para receber os cravos. Em síntese, podemos dizer que a cruz também se resume em duas palavras: amor e sacrifício.

Ao contemplar qualquer mãe hoje, lembre-se de que ela é o que há de mais próximo do amor de Jesus. Se você tem dificuldade para confiar em alguém que não vê, olhe para qualquer mãe amorosa e experimente uma amostra do amor e sacrifício realizado por Jesus na cruz.

Amanda Bitencourt Lopes