Em um mundo tão agitado, ainda existe lugar para a arte? Quando nos voltamos para o âmbito espiritual da vida, vemos que Deus nunca abriu mão do belo e da arte para Se comunicar com o ser humano. Quando nos voltamos para a natureza, mesmo depois de tantos desastres ecológicos, não há quem não se encante com as belezas do Criador. Luz, cores, harmonia, contrastes, formas, tamanhos diversos e belezas inúmeras chegam a nos constranger e humilhar.
De todas as expressões de arte, talvez a mais comum e apreciada seja a música. Ela acompanha o ser humano mesmo antes de seu nascimento. Os sons internos da mãe durante a gravidez e as batidas do coração vão ditando o ritmo da vida. Música e ser humano estão totalmente interligados a ponto de muitos acreditarem que não existe um ser humano sem uma trilha sonora que o acompanhe e marque momentos de sua vida. De fato, nossa vida está repleta de sons e canções. Vivemos cercados de ritmos, sons e músicas inesquecíveis.
Da mesma forma, a música é parte essencial do culto e da adoração a Deus. No âmbito espiritual, ela se torna louvor e tem o poder de transformar uma história. Nos momentos de dor e provação, o louvor é um recurso poderoso, capaz de surpreender até mesmo o diabo. Ele não espera que, em meio ao sofrimento, o cristão possa louvar.
Deus criou a música como uma linguagem eficaz, com o poder de impressionar e tocar o coração com as verdades espirituais. Para desenvolver uma espiritualidade viva, edificante, para orar sem cessar e ouvir a voz de Deus, ninguém pode negar o poder do louvor e dos hinos espirituais.
Apesar de existir a arte nociva e profana, não podemos negar a relevância da boa arte para a vida espiritual. Deus ama o belo. Na criação, Ele usou a arte para nos moldar à Sua imagem: “Contudo, Senhor, Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o oleiro. Todos nós somos obra das Tuas mãos” (Is 64:8). Decida hoje oferecer seu melhor a Deus. Faça uso da melhor arte que você tem à sua disposição.