O uso que Cristo fez das três breves palavras que introduzem cada lei da oração – pedir, buscar, bater – não significa repetição ou redundância. Elas poderiam significar a mesma coisa em alguns idiomas, porém não é esse o caso no contexto do estimulante comentário de Cristo sobre nossa vida de oração.
Essas ordens denotam um movimento progressivo rumo a um alvo específico. Assemelham-se a caminhar através dos átrios do templo, no santuário que Deus instruiu Moisés e o povo de Israel a construir (Êx 25:8). “Pedir” representa o pátio exterior. “Buscar” é mais do que pedir, pois leva ao lugar santo. “Bater” fica além dos dois, pois é um convite a adentrar o lugar santíssimo, ao qual podemos comparecer audaciosamente diante do trono da graça, na presença de Deus.
Lei nº 1: Peçam, e lhes será dado. Se alguém quiser testar a validade da oração, deve começar pedindo. Isso, porém, não significa que alguém receberá qualquer coisa ou tudo o que pediu. Jesus não prometeu ou colocou os divinos tesouros e poderes sob as ordens de imaturos e irresponsáveis, nem daqueles que se recusam a aceitar Seu chamado para se unir à Sua família e ser fiéis a Seu Pai.
Isso me faz lembrar de uma história acerca do médico que viu uma mulher orando ao lado da cama de sua amiga, que estava muito doente. Um tanto desdenhosamente, ele perguntou se ela achava mesmo que havia algum mérito na oração. Quando ela respondeu de modo afirmativo, ele disse: – Se eu pedir a Deus 100 dólares, acha que conseguirei?
Para sua surpresa, ela disse: – Não! – E então explicou: – O senhor conhece o presidente dos Estados Unidos?
– Não – respondeu ele.
– O senhor lhe pediria 100 dólares na primeira vez que falasse com ele?
– Claro que não – disse o médico.
– Então por que esperaria que meu Senhor lhe desse 100 dólares, quando mal O conhece?
Podemos nos aproximar de Cristo e pedir, porque nós O conhecemos e Ele nos conhece.
Hyveth Williams