Sexta-feira
11 de setembro
Assumindo a paternidade
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Salmo 127:1, ARA

amor e o carinho entre pais e filhos são estabelecidos sobre a confiança mútua, honestidade e lealdade. Por isso é importante você cumprir sempre o que prometer aos seus filhos. Seja confiável. Permita que assim eles sintam o amor dos seus pais.

À medida que os filhos crescerem, permita-lhes exercerem a própria autonomia. Evite tomar todas as decisões por eles ou apresentar tudo pronto. Mesmo a criança pequena deve auxiliar os pais nas tarefas domésticas, de acordo com suas capacidades e limitações, adquirindo o espírito de serviço e o cuidado com o cotidiano. Assim, estaremos preparando os filhos para serem líderes e pessoas organizadas.

Estamos vivendo um tempo em que os filhos têm se tornado rebeldes, e, infelizmente, os pais estão cada vez mais indiferentes. Falta compreender que não somos somente os amigos dos nossos filhos, precisamos exercer nossa paternidade. Em Provérbios 29:15 e 17 há bons conselhos para a educação dos filhos: “A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe. […] Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma.” Se você quiser que seu filho seja uma bênção à família, à comunidade e, principalmente, a Deus, não deixe de seguir essas dicas.

Quando preciso for, corrija a criança em particular, não a envergonhando na frente dos outros. Dizer “não” e estipular limites são ações necessárias. Ajude-a a compreender que suas escolhas trazem consequências, e ser responsável significa saber escolher e não obedecer somente porque foi ensinado.

Em suma, o amor é complementado pelo afeto, compreensão, bom humor, serenidade e, principalmente, firmeza. Ser moderno não é deixar a criança fazer o que desejar; isso é ser relapso. O padrão educacional pregado atualmente, por vezes, é diferente daquele que Deus orienta. O inimigo oferece a “liberdade”, que mal aplicada poderá produzir agonia, dúvida, dor e choro.

Que nossas crianças aprendam que o certo continua sendo o certo e o errado continua sendo o errado! Nossos filhos precisam de nossas orações. Não os geramos para o sofrimento. Precisamos lutar por eles! Quando mães oram, grandes coisas acontecem.

Deus sabe do que realmente precisamos, e, quanto mais repletas estivermos Dele e em comunhão, mais leves serão nossos fardos. Logo Jesus vai reunir a família do Céu com a da Terra e poderemos dizer: “Aqui estou eu com os filhos que o Senhor me deu” (Is 8:18). Imagine que satisfação será sermos recebidos por Ele.

Keila Cristina Weidle Martins