Pouco depois de nos mudarmos para uma nova comunidade e nos conectarmos com uma nova família da igreja, meu esposo e eu nos familiarizamos com algumas pessoas que se tornaram amigas.
Dois desses indivíduos expressaram o desejo de aprender mais sobre Deus e Seus mandamentos. Estudos bíblicos foram organizados, e a resposta deles à apresentação das doutrinas nos convenceu de que o pedido de batismo era genuíno.
Nossos novos amigos tinham um neto. Ele estava presente em todos os estudos bíblicos, mas não era visto quando a reunião começava. Ele ia para debaixo da mesa onde estávamos estudando. Éramos lembrados de sua presença apenas por um passo não planejado nos dedos dos pés de alguém ou por um toque nas pernas de alguém. A frequência à igreja era comum para aquela criança, pois seus avós estavam sempre presentes.
Durante um sábado, quando o menino tinha cerca de três anos, estava sentado com seus avós durante o culto. Aparentemente, ele estava ouvindo com atenção o que o pregador tinha a dizer. O sermão era sobre a desobediência de Adão a Deus e a ação de se esconder de Deus no Jardim do Éden depois de ter pecado. Quando o sermão chegou à reação de Deus, o pregador pronunciou as palavras de Deus em voz alta:
– Adão, onde está você? (ver Gn 3:9).
De repente, de um banco da casa de adoração, e tão distintamente quanto a pergunta foi proferida pelo pregador, o pequeno de três anos respondeu valentemente:
– Estou aqui!
Hoje, ele é um adolescente, e esse jovem ainda está escutando a voz de Deus em sua vida. Ele está sendo treinado para ser diácono.
As crianças são muito influenciadas pelos pais e modelos, mais pelo que veem os modelos fazendo do que pelo que os adultos lhes dizem que deveriam estar fazendo.
Nós, pais e outros modelos, somos responsáveis por ensinar as crianças de nossa família a fazer tudo como se estivessem realizando cada responsabilidade para o Senhor. Precisamos lembrá-los com frequência de que Deus as ama incondicionalmente e que elas foram dedicadas a Ele.
Por nossas palavras e exemplo, especialmente, podemos instruí-las a fazer escolhas que as ajudarão a ouvir a voz de Deus lhes chamando. E elas certamente responderão: “Estou aqui!”
Quilvie G. Mills