O verso de hoje anuncia uma parábola curiosa, na qual uma viúva persistente luta para conseguir a atenção de um juiz omisso. Jesus disse que aquele juiz “não temia a Deus nem se importava com os homens” (Lc 18:2), mas a viúva não ligou para isso e o importunou até que ele a atendesse e fizesse justiça. Por meio dessa parábola, Jesus quis ensinar a Seus discípulos a importante lição da perseverança na oração.
Todos nós, em algum momento, oramos e não fomos atendidos. Saiba que existem algumas razões para isso. É possível que a nossa motivação tenha sido egoísta ou que não tenhamos sido sinceros. Mas, e quando oramos com bons motivos no coração e com sinceridade e, ainda assim, nossa oração não é atendida? Nesses casos, talvez tenha faltado fé e perseverança.
Certa vez, Ellen G. White perguntou ao anjo que a acompanhava “por que não havia mais fé e poder em Israel”. Ele lhe respondeu: “Vocês abandonam muito depressa o braço do Senhor. Enviem insistentemente suas petições ao trono e persistam nelas com fé firme. As promessas são certas. Creiam que receberão as coisas que pedirem, e vocês as terão” (Primeiros Escritos, p. 87 [73]). A oração não é apenas um diálogo com Deus, é também um exercício que fortalece os músculos da fé.
A Bíblia tem exemplos de pessoas que perseveraram com fé na oração. Elias orou sete vezes perante o Senhor até obter a resposta (1Rs 18:41-45). Os discípulos de Jesus permaneceram dez dias em oração até receberem o Espírito Santo (At 2:1-4). Todos eles aprenderam que, às vezes, é necessário bater com insistência à porta do Céu para receber a bênção desejada.
Contudo, é importante compreender que entenderemos algumas respostas de Deus apenas com o passar do tempo, pois não temos uma visão ampla de todos os elementos envolvidos nas questões que levamos até Ele. Sendo assim, devemos confiar em Sua infinita sabedoria, pois Ele é o único capaz de nos conduzir em segurança pelas águas agitadas da vida.
Confie Nele! No final da jornada, você entenderá que Ele o conduziu pelo melhor caminho.