A esperança parece ser uma marca da humanidade. É comum ser dito que a esperança é a última que morre, e pessoas de todas as idades e classes sociais parecem tê-la. No entanto, é comum ver essa esperança se manifestando em relação a ganhos materiais ou a coisas desta vida. A esperança do cristão, por sua vez, é substancialmente diferente. Tem sólidos fundamentos: o caráter de Deus, Seus poderosos atos e Suas promessas (At 24:15; Rm 5:3-5; 1Ts 2:16). Seu foco está no retorno de Cristo, acontecimento chamado de “a bendita esperança”.
O plano da salvação compreende muito mais do que perdão e completo livramento do mal. Temos uma preciosa herança, somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8:17). Essa herança é preciosa, eterna e infinita. Ela começará a ser nossa a partir da volta de Cristo (Mt 25:34). A vida com Deus é rica de esperança, no poder do Espírito Santo (Rm 15:13), pois estamos cientes de que teremos um glorioso futuro se hoje formos fiéis a Cristo (Cl 1:5; Ap 21:1-7).
Por outro lado, uma existência sem esperança em Deus e em Suas promessas resulta na incerteza do amanhã, na certeza da morte e da transitoriedade da vida. É semelhante à vida de Salomão quando se encontrava longe de Deus. O indivíduo pode possuir tudo, mas isso não é o bastante, é pura canseira e vaidade, é como correr atrás do vento (Ec 1:8, 14; 2:1-11).
A esperança cristã tem efeitos muito positivos em nossa vida e realmente faz a diferença. Possui uma influência transformadora que muda nossas perspectivas e escolhas, trazendo alegria e paz em meio às lutas e decepções do presente. Remove o medo e o substitui pelo amor e pela confiança. Torna-nos atuantes e bastante esforçados na obra de Cristo (1Tm 4:10). Portanto, continuemos firmes na esperança!
“Jesus voltará, com poder voltará; / Os Seus levará para o Céu. / Iremos com Ele pra sempre morar / Num lar só de paz e de amor. / Estás pronto a ir e morar com Jesus, / O teu Salvador sem igual? / Estás pronto a ir e morar com Jesus, / A ir para o lar celestial?” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, n. 442).