Betel é apresentada na Bíblia como a casa de Deus. Esse nome provém da experiência que Jacó teve no local. Foi temendo a morte e fugindo de seu irmão, Esaú, que ele, ao final de um dia angustiante de viagem, escolheu uma pedra para usar como travesseiro e se deitou nesse lugar para dormir.

Ali Jacó teve um sonho sobrenatural. Nesse momento, um lugar comum se tornou a casa de Deus. O patriarca viu uma escada que chegava ao Céu; nela, anjos subiam e desciam. E o Senhor Se aproximou dele e lhe prometeu muitas bênçãos. Disse que por seu intermédio as promessas de Abraão seriam cumpridas e lhe garantiu proteção e cuidado em suas jornadas. Ao acordar, Jacó disse o que está escrito no verso de hoje: “Temível é este lugar! Não é outro senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus.”

Depois dessa experiência, Jacó mudou o nome do lugar, que se chamava Luz, para Betel, a casa de Deus. Além disso, tomou a pedra que havia usado como travesseiro e erigiu uma coluna memorial, para que ele e seus descendentes se lembrassem de que ali houve um encontro com Deus.

Em alguma ocasião você já notou a presença de Deus? Momentos assim fortalecem nossa fé. Nosso Pai frequentemente Se aproxima de nós quando estamos com medo, solitários ou diante de grandes decisões. Ele deseja falar ao nosso coração. O senso da presença de Deus é maravilhoso e nos traz paz.

Certa vez, Ellen G. White escreveu: “Sentimentos de inquietação e de saudade ou solidão podem ser benéficos. Nosso Pai celestial pretende nos ensinar a encontrar Nele a amizade, o amor e o consolo que satisfarão nossas mais intensas esperanças e desejos. […] Nossa única segurança e felicidade está em fazer de Cristo nosso constante Conselheiro. Podemos ser felizes Nele ainda que não tenhamos nenhum outro amigo no mundo inteiro” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 98 [127]).

Lembre-se! Nunca estamos sozinhos. Tire um tempo hoje para pensar sobre isso.