Certa vez, o pastor George Vandeman, primeiro orador do programa Está Escrito, no Brasil, contou durante um sermão uma história muito interessante. Uma manhã, na hora do rush, Elizabeth ia de carro para o trabalho. Estando muito perto do carro da frente, não conseguiu parar a tempo quando o motorista pisou no freio. Seu carro bateu no para-choque traseiro do carro à frente. Elizabeth saiu, observou os prejuízos e começou a chorar. Ela sabia que era culpada. Acontece que seu carro era novinho. Como ela poderia encarar o marido?
O outro motorista foi simpático e sugeriu que ambos anotassem o telefone um do outro e os números dos documentos. Ao anotá-los, ela viu um bilhete com uma letra conhecida. Havia uma mensagem deixada pelo marido: “Em caso de acidente, lembre-se, querida, é você que eu amo e não o carro.”
Isso é bondade no momento certo. Esse é o tipo de bondade fruto de um amor que dura para sempre. É impossível haver relacionamento saudável sem paciência, perdão, tolerância, bondade e amor. Todos vivemos fragilizados nestes tempos de pressa e ansiedade. Necessitamos desse tipo de atenção.
Há uma forte tendência de supervalorizarmos as coisas e nos esquecermos das pessoas, mas devemos ter em mente que é o amor que nos torna verdadeiramente humanos e filhos de Deus.
A Bíblia nos mostra que o amor e a bondade de Deus andam juntos: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31:3, ACF).
O amor significa entrega incondicional. Quem vive esse amor vive em estado constante de perdão. Esse sentimento é espelhado no maior ato de entrega que este mundo já conheceu: Deus doando o próprio Filho para a salvação do pecador. Portanto, todo amor verdadeiro tem em sua essência um componente divino. Hoje, viva o amor e espalhe bondade.