Quinta-feira
07 de setembro
CAIXA DE FERRAMENTAS
A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem. Mateus 25:15

Nas parábolas das dez virgens e dos talentos (Mt 25:1-30), Jesus nos ensina como devemos aguardar a Sua volta. Essa espera não deve ocorrer em inatividade, mas em vigilância e ação. Durante o processo, é essencial termos a presença do Espírito Santo no coração e usarmos os dons que Ele nos deixou. 

Gosto de pensar que os talentos são uma espécie de caixa de ferramentas que deve ser utilizada para servir, solucionar problemas e fazer as coisas funcionarem corretamente. Cada ferramenta tem um jeito de operar e uma finalidade específica. Da mesma forma, os dons são importantes para a edificação do corpo de Cristo e para o bom funcionamento da igreja. 

Ellen White comenta que os talentos incluem “todos os dons e aptidões, originais ou adquiridos, naturais ou espirituais. Todos devem ser empregados no serviço de Cristo” (Parábolas de Jesus, p. 190 [328]). Isso quer dizer que, se você sabe falar, cantar, cozinhar, costurar, desenhar ou realizar qualquer outra atividade, você recebeu esse dom de Deus e deve usá-lo para servir. A Bíblia diz que “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tg 1:17). 

É interessante notar na história de Jesus que o patrão concedeu talentos aos servos de acordo com a capacidade de cada um. O servo que recebeu cinco talentos negociou e ganhou mais cinco. Da mesma forma, o que recebeu dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebeu apenas um talento escondeu o dinheiro e não ganhou nada. Ao retornar, o senhor elogiou aqueles que desenvolveram suas habilidades e disse a cada um deles: “Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mt 25:21, 23). Mas para aquele que enterrou o talento, houve “choro e ranger de dentes” (v. 30). 

A lição me parece clara: enquanto Jesus não volta, precisamos usar e desenvolver os talentos para servir a Deus e ao próximo. Como você tem utilizado essa “caixa de ferramentas”? John Wesley aconselha: “Faça todo o bem que puder, com todos os recursos de que dispuser, de todas as formas que puder, em todos os lugares que puder, a todas as pessoas que puder, enquanto você puder.”