Por sete anos, midianitas e amalequitas saquearam Israel, destruíram a plantação e roubaram o rebanho. Por isso, os israelitas escondiam os cereais em retiros fortificados nas montanhas.

Os midianitas eram nômades, descendentes de Midiã, filho de Abraão com Quetura. Os amalequitas eram nômades da península do Sinai, descendentes de Amaleque, neto de Esaú.

Gideão, cujo nome significa talhador, certa vez, trilhava trigo, escondido, meditando na condição de Israel, quando o Anjo do Senhor apareceu, convocando-o a defender o povo. Gideão recuou. Sentia-se pequeno e de uma tribo irrelevante. Duas vezes orou e pediu as provas com o novelo de lã durante a noite. Os pedidos foram respondidos.

Encorajado, ele reuniu os israelitas contra os numerosos inimigos, no vale de Jezreel. Ele tinha apenas 32 mil homens. Mas, para Deus, era muita gente. Os soldados medrosos deveriam retornar para casa. Dois terços de sua força deixaram o exército.

Levados à nascente de Harod, houve nova seleção. Alguns apressados tomaram água na mão e a beberam enquanto andavam; a maioria se ajoelhou bebendo comodamente da superfície da corrente. Os primeiros, apenas 300, foram escolhidos por terem coragem, domínio próprio e fé. O restante voltou para casa.

Com uma trombeta e uma tocha dentro de um cântaro de barro, tarde da noite, a um sinal da corneta de Gideão, os 300 soaram os instrumentos, quebraram os cântaros e, com fachos luzentes, lançaram-se sobre o inimigo, gritando: “À espada, pelo Senhor e por Gideão!”

Os inimigos, sonolentos, julgando-se sob o ataque de uma força poderosa, mataram-se uns aos outros, perecendo 120 mil deles.

Gideão não tinha posição importante em Israel. Mas Deus viu nele coragem e integridade. Como o sétimo juiz de Israel, ele julgou por 50 anos.

Você foi chamada para alguma missão? Creia que Deus “pode agir com mais eficácia por meio daqueles que têm consciência da própria insuficiência e que confiarão Nele como seu guia e fonte de poder. Ele os tornará fortes, unindo sua fraqueza ao Seu poder, e sábios ligando sua ignorância à Sua sabedoria” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 553).

Aceite o convite e viva grandes aventuras ao lado de Deus!