Quem vê uma cigarrinha pensa logo que está diante de um espinho de roseira. Um olhar mais atento, porém, mostra as asas, patas e olhos bem espertos. O tamanho da cigarrinha não passa de 12 milímetros e ela é muito esperta para o seu tamanho.
Alguns bichos simplesmente não sabem o que é cuidar dos filhotes. Mas a cigarrinha é diferente. Depois que põe seus ovos num ramo, ela não descansa. Durante um mês inteiro, fica guardando os ovos, que poderiam servir de alimento para outro bicho. Como toda mãe cuidadosa, quando os filhotes nascem, ela providencia comida furando a casca do galho onde nasceram. Os furinhos liberam a seiva que os alimenta.
Além da comida, a proteção nessa fase da vida é essencial. Quando uma cigarrinha se afasta, a mãe a segura pelas pernas e arrasta a pequena cigarra para um lugar seguro. A joaninha é um inimigo; e, quando ela tenta se aproximar, a cigarrinha bate as asas com força e libera um pó tão fedorento que deixa a joaninha meio tonta. Se isso não funcionar, a cigarrinha parte para o corpo a corpo, derrubando-a do galho.
Enquanto os filhotes não conseguem se virar sozinhos, eles têm a seu favor os olhos vigilantes da mamãe cigarrinha. O salmista pediu a Deus que vigiasse a porta de seus lábios para não cair na tentação de falar demais.
O modo como as pessoas usam as palavras pode nos levar a não pensar nisso. Você ouve palavrões na TV, em vídeos na internet e até na escola. Alguns professores nem ligam mais para isso. Então achamos que é normal, e falamos tudo o que vem à mente. Você já viu como é fácil xingar e falar maldições contra um motorista ou pedestre desatento?
Davi pediu a Deus que colocasse um freio em sua boca. Se sentirmos que vamos dizer alguma palavra que não diríamos na presença de Jesus, então é melhor a gente se controlar. Mas, quando as palavras saem sem a gente pensar no que diz, está na hora de fazer o pedido de Davi.
Que o Senhor mesmo guarde a nossa boca! Se você fizer esse pedido, vai ver como Deus o ajudará até mesmo a se esquecer e a substituir as palavras ruins por outras, agradáveis e inocentes. Por nossas palavras seremos condenados e por elas também seremos justificados.