No filme À Prova de Fogo, Michael tenta explicar o sentido do versículo acima para seu colega bombeiro, Caleb, que está prestes a se separar da esposa. Michael pega os vidros de sal e pimenta que estavam sobre a mesa e diz: “Sal e pimenta são completamente diferentes […], mas você sempre os vê juntos.” Então ele cola os dois vidros com uma espécie de Super Bonder. “O que está fazendo?”, pergunta Caleb. Depois de conversarem mais um pouco, Caleb tenta separar os vidros de sal e pimenta, mas Michael diz: “Não faça isso. Se você os separar, vai quebrar um dos vidros ou os dois.” A cola havia feito os dois se tornarem um.
É isso que Deus faz quando um homem e uma mulher se casam. Eles são “colados” com sua bênção. A não ser pelo triste motivo da infidelidade matrimonial, ninguém está autorizado a separar o que foi unido no altar. Quando isso é feito, sempre há sofrimento para o casal e os filhos. Não há dúvida de que a graça de Deus pode curar feridas. Porém, as cicatrizes ficam.
Os casais devem se lembrar da aliança que fizeram diante de Deus, simbolizada no anel que usam na mão esquerda. Dietrich Bonhoeffer explicou, certa vez, o segredo do casamento eterno: “Não é o amor que sustenta a aliança, mas a aliança que sustenta o amor.” Isso quer dizer que, quando os dias não forem tão lindos e os problemas trouxeram dificuldades ao relacionamento, os cônjuges devem se lembrar do pacto que fizeram de se amar para sempre.
Antes de casar, é preciso estar ciente de que o casamento é eterno e que é um passo que não pode ser dado de qualquer jeito. Ellen White diz: “Se homens e mulheres têm o hábito de orar duas vezes ao dia antes de pensar em casamento, devem fazer isso quatro vezes ao dia quando pensam em dar esse passo” (Só Para Jovens, p. 93).
O namoro deve ser uma fase de profunda análise do comportamento do futuro cônjuge. Nesse período, a oração é fundamental; pedir a opinião de Deus e aceitá-la é o segredo para não errar e evitar arrependimentos futuros. O casamento é a mais linda e poderosa demonstração do amor divino. No altar, duas pessoas são “coladas” para crescerem juntas, vencer os problemas e revelar, nessa união, a imagem de Jesus.