Os insetos que vivem em grandes colônias chamam-se insetos sociais. Entre os mais conhecidos estão as abelhas, os cupins e as formigas. Em um cupinzeiro ou formigueiro há quatro castas bem definidas: a rainha, as operárias, os machos e os soldados. O que define a função de cada um é o tipo de substância que a rainha mistura ao alimento dos insetos na fase jovem. Apesar disso, uma formiga ou cupim podem fazer diversos tipos de trabalhos, conforme a rainha o determine. A rainha vive até 50 anos sem sair de seu quarto, pondo, em média, 36 mil ovos por dia. Só os soldados não mudam de atividade e passam a vida toda protegendo a rainha e o ninho.
Um único ninho de cupins pode abrigar até mais de 20 milhões de insetos.
A liderança nessas comunidades, portanto, é essencial. Mas entre os cupins não há ameaças, imposição ou maus-tratos para forçar os outros. A rainha de um cupinzeiro apenas produz feromônios especiais que orientam a colônia. Todos os insetos de um formigueiro produzem feromônios, mas sem os da rainha, a colônia não funciona. Os ocupantes morrem ou vão embora.
A cooperação entre os membros de uma colônia de formigas, cupins, vespas e abelhas é decisiva. Você já viu quando um enxame de vespas se reúne para construir um ninho? Elas vão chegando e trazendo o material de construção, uma pasta de celulose, com a qual vão moldando seu futuro lar. Em pouco mais de 24 horas, o trabalho da equipe está concluído.
Os insetos sociais constroem juntos, recolhem alimentos juntos, lutam juntos para defender um dos membros de sua turma e cooperam uns com os outros em tudo o que for preciso para manter a colônia. É claro que tudo isso tem que ver com instinto, uma predeterminação de atitudes; mas nós temos a capacidade de pensar.
O trabalho em equipe é mais produtivo. Você vê isso até brincando com a sua turma. Se for em um esporte coletivo, como o vôlei, a participação de todos na quadra é vital. É preciso passar a bola para o outro, apoiar e receber. A vitória de um é a vitória de todos, e a derrota de um é a derrota de todos. Em casa, apoie sua irmã, seu irmão e seus pais. Eles são o núcleo mais importante de sua “colônia”. Na igreja também há irmãos. Ela é a sua família espiritual. Unidos, pedaço a pedaço, como em um quebra-cabeças, construímos o corpo de Cristo, a Igreja de Deus, a coisa mais querida para Ele na Terra.