Na Bíblia, Timna aparece em dois lugares. Uma delas é na história de Sansão. Foi nessa cidade, localizada no vale do riacho de Soreque, entre as montanhas da Judeia, que Sansão encontrou sua primeira paixão, uma filisteia, e pediu aos pais que fizessem os arranjos para o casamento.
Deus tinha uma sagrada missão para Sansão. Quando o anjo apareceu à sua mãe, deu-lhe orientações para a educação do menino. Ele não deveria beber vinho ou bebida forte, nem comer coisa imunda. Mesmo a mãe deveria cuidar de seus hábitos, pois a influência materna sobre um filho é grande.
O anjo proibiu tudo que fosse imundo, por motivos cerimoniais e também por questão de saúde. A vitalidade dos judeus pode ser atribuída em grande parte à obediência aos princípios de temperança, os quais nos ensinam a dispensar o que é nocivo e a usar com equilíbrio o que é saudável. Veja como esta reflexão é atual: “Poucos compreendem, como deveriam, o quanto seus hábitos alimentares influenciam sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu destino eterno. […] O corpo deve ser o servo da mente, e não a mente a serva do corpo” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 562).
Se Sansão tivesse obedecido às ordens divinas como seus pais, sua história teria tido um final mais nobre e feliz, mas ele procurou amizade com os inimigos de Deus e de Seu povo. E eles o influenciaram a quebrar os princípios sob os quais vivia, e dos quais sua força dependia. Sansão começou a beber e a participar das festas promíscuas dos filisteus. E assim ele se corrompeu. Esse foi o começo da derrota de Sansão.
Sempre que Deus escolhe alguém para ser Seu instrumento especial, Satanás também se volta para essa pessoa para torná-la seu instrumento. A estratégia do maligno é atacar nos pontos fracos. Trabalhando nos defeitos do caráter, ele tenta ter domínio sobre sua vítima.
Não precisamos ser vencidas, não é mesmo? Peçamos o auxílio divino no momento de necessidade. “Anjos de Deus […] auxiliarão todos aqueles que quiserem a subir até o mais alto Céu” (ibid, p. 568).