Segunda-feira
19 de maio
CONSUMISMO RELIGIOSO
A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas aflições e não se deixar corromper pelo mundo. Tiago 1:27

O consumismo tem invadido as igrejas e ditado as regras. Os que estão acostumados com uma semana de consumo terão as mesmas expectativas em relação aos cultos de sábado. O consumidor do século 21 é exigente. De modo semelhante, o adorador consumista espera que o culto seja um espetáculo com boa música e uma pregação motivacional. Para ele, culto bom é culto que gera um post nas redes sociais. Essa é uma visão perigosa, pois os que buscam experiências sensoriais artificiais dificilmente se aprofundarão na fé.

O consumismo religioso tem consumido a religião. O modelo tradicional de igreja, como o adorador consumista o chama, tem sido visto como ultrapassado e ineficiente. Para os adeptos dessa visão, modelos alternativos são mais aceitáveis para a mentalidade contemporânea. Nessa agenda de transformações, a Bíblia foi rebaixada para o posto de guia de autoajuda, e os pastores foram transformados em coaches.

O consumista religioso vai à igreja para ser servido; não para servir. Ele deseja receber uma bênção, quando deveria ser uma bênção na vida de outras pessoas. Ele deseja usufruir do fruto do Espírito na vida de outras pessoas, mas não está preocupado com a manifestação desse fruto na própria vida. Na prática, está ocorrendo um afastamento do propósito original da igreja.

No texto bíblico de hoje, Tiago diz que a verdadeira experiência religiosa envolve o abandono do mundo; uma proposta diferente daquelas que têm se esforçado para secularizar a igreja. Além disso, ele também diz que a outra dimensão fundamental do cristianismo é o serviço. Ou seja, a verdadeira adoração não é caracterizada por mãos levantadas durante um louvor emocionante, mas por mãos estendidas para suprir as necessidades do próximo.

O que precisa mudar é a mentalidade dos adoradores, pois a igreja continuará sendo o que Deus determinou que ela fosse: um instrumento para a salvação dos pecadores. Pense nisso!