Imagine o seguinte diálogo:
– Por 1 milhão de dólares, você contaria uma pequena mentira?
– 1 milhão de dólares?
– Sim.
– E não prejudicaria ninguém?
– Exatamente.
– Desde que ninguém fosse prejudicado… eu contaria.
– E por 10 dólares, você contaria uma pequena mentira?
– O quê? Que absurdo! Que tipo de pessoa você pensa que eu sou?
– O tipo de pessoa que você é eu já sei. Só estou tentando descobrir seu preço.
Diálogos como esse são escritos com palavras e silêncios todos os dias mundo afora. Em um tempo assim, a constatação profética se destaca: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que não se comprem nem se vendam; homens que, no íntimo de seu coração, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é certo, ainda que caiam os céus” (Ellen G. White, Educação, p. 40 [57]).
O texto de hoje descreve a postura do jovem Daniel, recém-chegado à Babilônia. A mesa posta e o convite do rei não foram capazes de desfazer seu compromisso com o Deus de Israel. Ele sabia que participar daquele banquete era mais do que experimentar uma culinária diferente. Era de alguma forma se render à idolatria e participar do culto pagão.
Aprendi que opinião é o que você defende, mas convicção é o que defende você na travessia desta selva turbulenta de propostas e tentações. Hoje muitas mesas serão postas diante de você. Saia de casa com sua decisão tomada. Peça a Deus força e sabedoria e permaneça ao lado do que é certo.