O simples fato de pronunciar o nome de Jesus e evocar Suas bênçãos não significa que somos cristãos. Há muita gente com um estilo de vida avesso à fé bíblica que não se constrange em mencioná-lo. Isso é suficiente para transformar alguém em cristão genuíno?

O que significa o terceiro mandamento: “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus” (Êx 20:7)? Significa que você não pode pronunciá-lo se não estiver vivendo de acordo com Sua vontade. O livro de Atos conta a história dos sete filhos de Ceva, sumo sacerdote, que se tornaram exorcistas itinerantes. Para expulsar os demônios, eles “tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: ‘Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam!’” (At 19:13). Para que uma ordem como essa seja obedecida, deve ser dada por alguém que tem autoridade.

Esses jovens, conhecedores dessa regra, tentaram autenticar sua autoridade de duas maneiras: mencionando o nome de Jesus e especificando que Ele era aquele sobre quem Paulo pregava. Não podia dar errado, pensavam. Esse devia ser o segredo do poder, mas “o espírito maligno lhes respondeu: ‘Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?’” (At 19:15).

O problema da autoridade reside nessa pergunta que os espíritos maus fizeram: conheço a autoridade de Jesus e o trabalho que Paulo faz no poder de Deus, mas quem são vocês? Esse é o ponto central da vida cristã, sua identidade.

Onde está seu poder? Você ora? Lê a Bíblia? Tem sua vida centrada em Cristo? Se não tem uma vida cristã, de onde tirará poder? Mas se você for um verdadeiro cristão, então Deus realizará maravilhas por seu intermédio. Nosso desafio é buscar um cristianismo genuíno que nos permita, por meio de nossas atitudes mais simples, compartilhar a influência de Cristo. Você vai ficar surpreso ao perceber como o poder do evangelho se manifestará não apenas por meio da simples menção do nome de Jesus, mas de maneira mais intensa por meio de sua vida.