Domingo
10 de julho
Cuidado com a indiscrição!
Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Lucas 13:4

Ser simpático não custa caro, mas vale muito! Quando você precisa de ajuda, mas só encontra frieza e grosseria no caminho, a compaixão faz muita falta, não é? Jesus jamais olhou para alguém por cima dos ombros ou com desdém. Um dia, Ele recebeu alguns judeus que foram contar vantagem da situação deles em contraste com a miséria alheia. Cristo teve que reprovar aquela atitude. Ninguém é perfeito, eu sei, mas falta de “desconfiômetro” tem limite! Não dá para sair por aí comentando tudo o que você vê e ouve, sem prestar atenção no estrago que está fazendo. 

Jesus lhes afirmou isso com todas as letras: “Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” (Lc 13:3). Nem os galileus assassinados dentro do templo por ordem de Pilatos, diante do altar, nem os 18 mortos na queda da torre de Siloé eram mais pecadores que os “afortunados” que escaparam. 

Se você está vivo, viva! É motivo para celebrar, não para se gabar. Muito do que temos é dádiva, não conquista; presente, não salário. É fruto da bondade de Deus, não resultado do nosso suor. A felicidade e a gratidão são sempre bem-vindas; o orgulho e o nariz empinado não. A atitude certa faz uma diferença positiva. A errada, porém, provoca dor, ressentimento e confusão. Essa foi a lição que Jesus quis ensinar. 

O Senhor não Se alegra com a infelicidade de ninguém (Ez 18:23; 2Pe 3:9). Quem O acusa de ser um Pai ausente ou passivo conhece pouco o Deus Criador. O evangelho mostra que Ele cura gente que não merece (Lc 13:12, 13), visita e dá atenção a pessoas improváveis (Lc 14:1), ensina novas lições àqueles que já “sabem muito” (Lc 14:3) e alerta os indiscretos e arrogantes. Não podemos ganhar o Céu por meio de nossos atos de justiça e bondade, mas podemos perdê-lo se nutrirmos sentimentos de superioridade e rejeitarmos ouvir a voz e os conselhos do amável Salvador. Quem fica doente, sofre um acidente, perde alguém ou algo de valor, inclusive a vida, não é pior nem melhor que você, pois uma fatalidade nem sempre é sinônimo de juízo divino. Como cristãos, temos que ter empatia, compaixão e amor. Esse é o diferencial que o mundo deseja ver na vida dos filhos de Deus. Pense nisso!