Hábitos sociais perpetuados ao longo das gerações são chamados de costumes. Como cristãos e, ao mesmo tempo, cidadãos inseridos na sociedade, é comum nos perguntarmos sobre a possibilidade de manter um comportamento distinto da cultura de nossos dias. Vivemos em uma época que despreza tanto os princípios bíblicos que nos sentimos pressionados a buscar um estilo de vida alternativo para viabilizar nosso crescimento em Cristo. Tiago 1:8 afirma que a pessoa que “tem mente dividida” e procura seguir duas filosofias diferentes “é instável em tudo o que faz”. Esse é um perigo que ronda todos nós.

Infelizmente, muitos cristãos sucumbem à tentação e se rendem ao humanismo e à sua proposta de limitar à razão a busca por soluções na vida. Alguns defendem que os costumes, muitos deles resultantes do pensamento humanista, são influências neutras e inevitáveis, por isso não dão importância ao tema. Contudo, eles se esquecem de que “o coração é mais enganoso que qualquer outra coisa” (Jr 17:9) e de que não existe neutralidade no palco do grande conflito.

Por isso, como jovens cristãos, devemos ser embaixadores da cultura do reino de Deus. Assim, costumes e tradições sociais não devem determinar nosso comportamento. De fato, nossa conduta, em todos os aspectos da vida, deve refletir a transformação de nossa mente, que passa a estar em conformidade com a vontade de Deus. Para que isso ocorra, é necessário ocupar nosso pensamento com as Escrituras Sagradas e meditar naquilo que é puro, amável e de boa fama.

Portanto, separe diariamente um tempo especial para estudar a Bíblia, preferencialmente pela manhã, e ouça a voz de Deus por meio das orientações das Escrituras. Peça-Lhe para limpar seu coração. Apresente ao mundo a cultura cristã, que valoriza princípios como amor, esperança, fidelidade, honestidade e paz.