No topo dos noticiários, a imagem chocante do corpinho de Aylan, de três anos, jazia numa praia turca. O pequeno refugiado, morto com a mãe e o irmão em um naufrágio enquanto fugiam da Síria, simbolizou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa para escapar de guerras, perseguições e pobreza. Enquanto tremem nossas entranhas, a pergunta se repete: “De onde vem o mal?”

Condicionadas a uma medíocre realidade, muitas pessoas acham difícil imaginar um Universo originalmente perfeito. Assim era. Deus reinava tendo como base a generosidade, o amor e a liberdade. Não governava robôs, mas belos e ativos seres racionais.

Dentre as criaturas inteligentes, estava Lúcifer (cujo nome significa “portador de luz”), o anjo mais honrado. Enfeitiçado por desejo de exaltação própria, inveja e descontentamento, ele cobiçou a honra e o lugar que pertenciam apenas ao Criador. Foi então que nasceu o Mal.

Deus o suportou longamente, enquanto, com sutileza, a criatura disseminava dúvidas quanto ao caráter divino. Sua nefasta cobiça chegou ao limite, transformando-o em Satanás, o adversário, e ele foi expulso do Céu com a terça parte dos anjos. Deus não os destruiu prontamente, porque muitos seres do Universo O serviriam por medo e não por escolha. A criação precisava conhecer o verdadeiro caráter do usurpador.

Após a escolha de Adão e Eva, a emoção substituiu a razão; o egoísmo, o altruísmo; a guerra, a paz. Morte, medo, dor, lágrimas, desassossego, ganância, desonestidade, incertezas e todas as desgraças diabólicas se tornaram reais.

Aqui estamos, vendo aonde o Mal pode chegar. Como são infundadas as suas acusações contra Deus! Enquanto Satanás cumpria sua diabólica missão para atingir o Criador, Ele mesmo destituiu-Se de Sua grandeza e honra, para viver como Suas criaturas, sob reinado satânico.

Ah! Amor-liberdade, amor-entrega do Deus que Se fez homem por nós! Enquanto a personificação do Mal prega mentiras para nos degenerar, a personificação do Bem vive e morre para nos regenerar.

Nessa guerra, à luz da razão e das claras evidências, você escolhe voluntariamente a Deus e a vida imortal planejada desde a fundação do mundo? Com certeza essa é a melhor escolha!