Sexta-feira
25 de agosto
Dedicação
No temor do Senhor perseverarás todo dia. Provérbios 23:17, ARA

A temperatura se elevara a úmidos 40,5 ºC em Little Rock, Arkansas, naquele dia de verão. Então, por que estávamos nós sentados sob o sol em uma tarde tão escaldante? Porque Skeeter, o neto número três, jogava no Torneio da Liga All-Star de Beisebol de Arkansas. Ali estávamos para apoiá-lo, junto com os companheiros das equipes masculina e feminina. As habilidades desses jovens jogadores para rebater, correr e interceptar a bola nos assombravam. Embora concordássemos que todos os meninos ali eram campeões, nosso neto era o centro da nossa atenção – e, em nossa opinião, o melhor do Estado, especialmente quando ele literalmente mergulhou no ar para apanhar uma bola veloz.

E com que entusiasmo os meninos jogavam! Três partidas naquele calor, com intervalos de apenas 15 minutos entre as partidas. Eles corriam. Lançavam. Rebatiam. Apanhavam a bola. Tudo sem reclamar. Que zelo! Que dedicação!

Assistir a essa prática esportiva concentrada e apaixonada me fez ponderar uma questão. O que aconteceria se os cristãos investissem a mesma dedicação ao testemunho por Jesus que aqueles meninos e garotas davam ao beisebol? O mundo não estaria mais bem preparado para a vinda de Jesus? Depois me voltei para o lado pessoal – para mim mesma. Quando se trata de trabalho missionário, perguntei a mim mesma, eu me justifico porque está quente demais, frio demais, bem… fora demais da minha zona de conforto? Quero dizer, o que eu faria se alguém me fizesse alguma pergunta para a qual eu não soubesse a resposta?

Ou então: Meus vizinhos já pertencem à igreja (preencha o espaço), e não vão querer ouvir o que eu tenho para dizer. Ou: Já tentei testemunhar antes, mas ninguém quer ouvir, nem aceitar literatura.

Ellen White, certa vez, escreveu: “Um esforço sincero e perseverante tem que ser feito em prol da salvação daqueles em cujo coração se despertou algum interesse. Muitas pessoas só podem ser alcançadas mediante atos de desinteressada bondade. […] Ao verem evidências de nosso desinteressado amor, é-lhes mais fácil crer no amor de Cristo” (Serviço Cristão, p. 114).

Então, agora, eu me pergunto: Quão difícil é ser zeloso em praticar “atos de desinteressada bondade”? Amigas, por que não aprendemos com os nossos filhos? Usar apenas um décimo do zelo desses jovens jogadores de bola, sob a direção de Deus, poderia mover o mundo para Jesus. Já é hora.

Bárbara Lankford