Lembro-me de que, quando eu era criança, minha família passou por alguns problemas. Mas também me lembro de ouvir meus pais dizendo: “Deus está no controle.” E Ele sempre estava – e ainda está. Meu coração foi tocado quando me lembrei dessas memórias da infância.

Em nossa jornada cristã, muitas vezes nos curvamos diante do impacto que a dor e as águas profundas do sofrimento podem causar. Essas fortes correntes vêm em forma de traumas emocionais, decepções e traições – até mesmo por parte daqueles que amamos. Podem até ser pessoas que fazem parte do povo de Deus. Nosso poder para sobreviver aos desafios não está em nós, mas em Deus.

No ano 2000, sofri um terrível acidente de carro. Três pessoas morreram no táxi – o motorista e as duas mulheres que estavam comigo no banco de trás. Eu tive múltiplas fraturas no braço e fiquei hospitalizada por muitos meses. Enquanto eu estava no hospital, o médico e sua equipe me informaram que eles tinham decidido amputar meu braço. O cirurgião disse que, segundo sua experiência médica, aquela era a única opção. Assim, foi agendada uma data para que meu braço fosse amputado. Eu me sentia angustiada e desesperada, pois não conseguia imaginar minha vida sem um dos meus braços.

Minha família me animou, e levamos aquela situação a Deus, orando por vários dias. Em uma manhã, o médico veio me examinar. Pediu vários exames de diagnóstico. Depois de analisar os resultados, ele fez uma observação estranha:

– Senhora – ele disse. – Eu tinha decidido amputar seu braço, mas acredito que haja pessoas orando por você. Sua mão mostra sinais nada comuns de recuperação. Já não precisamos amputar.

Concordo com as palavras do apóstolo Paulo, que disse que podemos ficar atribuladas, angustiadas, perplexas, mas não destruídas.

Enquanto estamos na caminhada rumo ao Céu, vamos seguir confiando plenamente no Deus que nos pediu para levar todos os nossos fardos a Ele. Podemos parecer derrubadas, mas não seremos destruídas. Deus irá intervir em nossa vida.

{ Felicia Pepra-Mensah }