Domingo
07 de maio
Desejos satisfeitos
Os olhos de todos estão voltados para Ti, e Tu lhes dás o alimento no devido tempo. Abres a Tua mão e satisfazes os desejos de todos os seres vivos. Salmo 145:15, 16

Eu havia acabado de concluir meu primeiro ano de pós-graduação. O item seguinte no calendário era uma visita especial ao meu lar em Nebraska, antes de começar os trabalhos de verão na Costa Leste. Minha irmã, meu cunhado e minha sobrinha de seis meses de idade estavam agora morando em Bogotá, Colômbia. Eles viriam aos Estados Unidos e assim poderíamos conhecer o bebê. Meus outros irmãos também viriam para a dedicação do bebê no sábado.

Na quinta-feira de manhã, eu estava lendo a Bíblia. De repente, Êxodo 2:9 me chamou a atenção: “Então a filha do faraó disse à mulher: ‘Leve este menino e amamente-o para mim, e eu lhe pagarei por isso’”. Formidável! Esse é o sonho de uma mãe. Ter seu bebê de volta! Além disso, ela foi paga para fazer algo que desejava mesmo fazer. Na manhã daquele sábado, o verso ainda vinha à minha mente, enquanto me preparava para ir à igreja. Eu não tinha certeza do porquê, mas perguntei: Senhor, existe alguma coisa que eu gostaria de fazer e pela qual ainda recebesse pagamento? Algumas horas depois, eu me vi em uma sala de pronto-socorro com a resposta.

Naquela manhã, no último minuto, as costas de minha avó de 96 anos de idade começaram a incomodá-la tanto que ela não pôde ir à igreja. Minha mãe foi à casa ao lado para ver se a vizinha poderia ficar um instante com vovó. Com a pressa, mamãe tropeçou e caiu na calçada recém-assentada junto à garagem. Voltou para casa em choque, em meio a lágrimas, e acomodando dois pulsos obviamente fraturados.

Antes de sair para a emergência, orei: Deus, Tu dizes que podes fazer com que todas as coisas contribuam para o bem; por favor, faze isso. Também, providencia os médicos que cuidarão de nós. Confio a Ti todas essas coisas. Quatro horas depois, estávamos em casa novamente! A radiografia não revelou osteoporose, e a fratura foi abaixo da articulação – sem preocupação com alguma futura artrite. Mamãe foi atendida por médicos maravilhosos, que realinharam os punhos, aplicaram talas temporárias e marcaram a cirurgia para a segunda-feira. A dedicação do bebê foi adiada para o Natal. Impossibilitada de usar as mãos durante as quatro semanas seguintes, mamãe precisaria de auxílio e atendimento pessoal 24 horas. Meus pais me perguntaram se eu ficaria para ser a cuidadora de minha mãe, pois isso seria menos dispendioso e mais familiar do que contratar uma cuidadora profissional. Eles compensariam o meu tempo. Aceitei de bom grado a oportunidade de ficar em casa, ajudando minha mãe e sendo paga por isso! O caminho de Deus é melhor.

Dana Connell