Se você ficar na frente de um touro bravo, seja você vegetariano ou não, ele vai tentar atacá-lo. Um bicho daquele não é como um animalzinho de estimação. Pessoas inescrupulosas são como touros bravos à solta: partem para cima, quer você as tenha provocado, quer não. Foi isso o que a mulher de Potifar fez com José.
Ela acusou José de seduzi-la, porém foi ela quem deu em cima dele insistentemente. Aí deu no que deu! Para ocultar o ocorrido, ela inventou uma história para incriminar José. Será que alguém pensaria que uma mulher pudesse atacar um homem daquele jeito? Valendo-se dessa dúvida, ela argumentou que José tinha tentado se aproveitar dela. Além disso, José era um reles escravo, e ela, a esposa do poderoso Potifar. Era a palavra dela contra a de José. Em quem as pessoas iriam acreditar?
Ela fez como certa mulher que, chateada com o marido, ameaçou-o dizendo que o denunciaria por agressão; algo que, de fato, nunca tinha ocorrido. Fez como os estudantes que falam dos professores coisas que não são verdadeiras, apenas para vingar-se deles ou para prejudicá-los. Fez como aquela pessoa que, enciumada, quase separa um casal acusando falsamente um dos dois de infidelidade só porque não queria vê-los juntos. Há pessoas que usarão, sem pudor, o poder e a autoridade ao alcance delas, contanto que se deem bem. Cuidado!
Toda história que, além de plausível, mexe com as crenças e os medos das pessoas tem o potencial de se passar por verdade. No entanto, Potifar não acreditou na esposa. Ele sabia bem quem ela era. Também sabia quem José era. Por isso, José foi mandado para o cárcere, não para a forca. Dali, porém, Deus o tiraria para torná-lo o governador do Egito.
Não importa quão convincentes sejam as histórias depreciativas que contam sobre você. A Deus ninguém engana. A mulher de Potifar ganhou o jogo, mas perdeu o campeonato. O Árbitro celestial deu a bola para José fazer o gol, um golaço!
E você? O que fará quando a sua hora chegar? Será que, até lá, você conseguirá, como José, manter viva sua fé e esperança no Senhor? Ou se deixará levar, como a mulher de Potifar, pelos seus ressentimentos, impulsos e desejos? Você decide.