Sexta-feira
21 de abril
Deus e o livrinho azul
Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade. Há alguma coisa difícil demais para Mim? Jeremias 32:27

Em setembro de 2012, minha avó deixou sua casa na Geórgia e mudou-se para a casa dos meus pais em Maryland. Para uma pessoa a um ano de completar seu 100o aniversário, vovó anda bem e tem uma memória razoavelmente boa. Depois de vovó ter se mudado, meus pais lhe informaram que, em vez de comemorar o Natal em casa, nós, como família, tiraríamos férias no Caribe, a bordo de um navio de cruzeiro. Naturalmente, ela ficou empolgada diante da perspectiva dessa viagem.

Havia, porém, um problema. Embora todos nós tivéssemos passaporte, minha avó não tinha. Começamos a orar e pesquisar o que fazer. A fim de solicitar um passaporte dos Estados Unidos, a pessoa deve ter uma certidão oficial de nascimento.

Obstáculo número um: vovó nasceu antes de 1921, o ano em que foram emitidas as novas certidões de nascimento, de modo que ela não possuía um registro oficial de nascimento. Tínhamos, contudo, outros documentos, como formulários de seguro. Depois de várias entrevistas com o funcionário dos passaportes, o escritório local concordou em encaminhar as informações que tínhamos ao setor nacional correspondente. Com essa dificuldade resolvida e com o pagamento pelo serviço expresso, tínhamos certeza de que, a qualquer dia, o pequeno passaporte azul apareceria na caixa de correspondência dos meus pais.

Obstáculo número dois: Em vez de receber o passaporte pelo correio, chegou uma correspondência solicitando uma carta oficial, declarando a inexistência de uma documentação com a data de nascimento da minha avó. Obter algo assim levaria semanas, de modo que peticionamos – e pagamos – de novo. Dentro de pouco tempo, a funcionária do departamento dos Registros de Vida do Estado da Geórgia telefonou e disse a minha mãe: “Com base em sua carta, vejo quão importante é para a senhora levar sua mãe de 99 anos de idade nessa viagem, de modo que faremos todo o possível para agilizar a emissão do documento necessário.” Sabemos que Deus tocou o coração daquela mulher para que agisse naquele exato momento em nosso favor.

Por fim, o escritório central de passaportes dos Estados Unidos aceitou o documento estadual, e duas semanas depois o pequeno passaporte azul chegou. Haveria coisa demasiadamente difícil para o Senhor? Certamente não. Então, qual é o obstáculo que você está enfrentando hoje? Seria difícil demais para Ele? De acordo com Sua Palavra, certamente não!

Yvonne Curry Smallwood