Estávamos em 2017, o ano da formatura do meu esposo no curso de Teologia. Estávamos preocupados, pois era um ano de muitos gastos. Meu esposo era líder de colportagem, mas estávamos tendo certas dificuldades para nos manter. Mesmo assim, decidimos que terminaríamos aquele ano lá na Faculdade Adventista da Bahia, mesmo que tivéssemos que viver pela fé.
Terminamos o primeiro semestre do ano. Meu esposo havia sido aprovado em todas as matérias, e então seguimos para mais uma campanha de colportagem, que definiria nosso último semestre no campus. Não foi uma campanha fácil, voltamos muito tristes, pois não obtivemos o resultado que desejávamos. No entanto, em nosso coração, tínhamos a certeza de que o Senhor nos ajudaria.
No mês de setembro, além das preocupações que já tínhamos, surgiram outras. A formatura estava se aproximando, e não tínhamos as roupas para as cerimônias, que seriam realizadas em três dias de um fim de semana. Pela manhã orei a Deus para que providenciasse os meios necessários para que pudéssemos comprar os vestidinhos para nossa filhinha de dois anos. Na mesma manhã, recebi a ligação da minha mãe, dizendo que daria os vestidos da Allana. Naquele momento fiquei muito feliz e agradecida a Deus por aquela bênção, mas ainda faltavam os meus. Passei o dia envolvida com meus afazeres, mas ainda pensativa se não seria demais pedir a Deus que providenciasse os vestidos para mim também.
Aproximadamente às 21 horas, resolvi orar mais uma vez para que o Senhor me ajudasse a comprar ou mandar fazer os vestidos. Em menos de 20 minutos, recebi a mensagem de uma amiga que conheci no estágio de evangelismo do meu esposo, me dizendo que me mandaria o valor necessário para que eu pudesse mandar fazer os meus vestidos.
Com essa resposta aprendi uma lição. Não é errado pedir a Deus por algo que você necessita. O Senhor conhece nosso coração e jamais vai permitir que nos falte o necessário. Ele Se importa com os detalhes de nossa vida. Se você tem algum pedido para fazer a Ele, peça com fé e acredite que Ele lhe dará a resposta.
Katya Cardoso de Almeida