Era junho de 1986, e o dia da formatura se aproximava rapidamente. Eu havia acabado de passar nos exames finais de enfermagem, mas não tinha dinheiro para pagar o saldo devedor a fim de poder me formar. Não sabia o que fazer. Eu devia ao Colégio Oakwood 1.264 dólares. De onde conseguir o dinheiro? Eu sabia que minha família não tinha isso, mas sabia que meu Pai celestial tem “cabeças de gado aos milhares nas colinas” (Salmo 50:10)!
Ajoelhei-me e orei, perguntando a Deus o que Ele queria que eu fizesse. Sabia que Ele não me havia levado até ali para depois me abandonar. Reivindiquei a promessa de Marcos 11:24: “Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.”
Chegou o fim de semana da formatura. Fui ao escritório do secretário, naquela sexta-feira, para ver se havia algo que eles pudessem fazer para que eu recebesse o meu diploma. Ele disse que eu precisava fazer o pagamento, e não havia nada que eles pudessem fazer. Eu teria permissão para participar das atividades da formatura na sexta-feira à noite e no sábado. No entanto, para participar no domingo – dia da formatura – eu precisava ter o cartão de autorização para a entrada e estar financeiramente em dia.
Minha família chegou à cidade para a formatura. Participei das atividades na sexta-feira e no sábado, mas ainda não estava liberada para a cerimônia de graduação.
No domingo, levantei-me, fui à capela do campus e orei para que Deus me mostrasse o que fazer. Disse a Ele da minha certeza de que Ele não me havia conduzido até ali para então me deixar. Senti o impulso de falar com o vice-presidente de finanças da instituição, Robert Patterson. Cheguei ao seu escritório às nove horas naquela manhã de domingo.
Ele estava lá! Chamou-me ao seu escritório depois de falar com o reitor a respeito da minha situação. Então, para minha surpresa, o Sr. Patterson assinou minha folha de liberação, dizendo que eu devia sair e dar motivo de orgulho à nossa escola!
A formatura teve início às 10h30, e consegui minha autorização às 10h15!
Graduei-me em Oakwood naquele dia e sei, sem sombra de dúvida, que não há nada difícil demais para Deus.
Deniece G. Anderson