Aquela havia sido uma semana bastante agitada e, especialmente naquela sexta-feira, eu estava com muitas coisas para resolver. À noite, começaria uma semana especial na igreja. Como pastor, eu estava preocupado com os preparativos.
Fui a um caixa eletrônico sacar algum dinheiro e, na hora de fazer a operação, minha esposa me ligou. Enquanto eu operava a máquina, conversamos. Faça a soma desses três fatores: preocupações com o trabalho, ligação da esposa e saque em um caixa eletrônico. O resultado não foi bom.
Coloquei o cartão na máquina, digitei a senha, guardei o cartão na carteira e, simplesmente, saí apressado para o estacionamento. Ouvi alguém falando: “Ei, moço?!” Não achava que fosse comigo, então continuei caminhando. A voz, então, insistiu.
Quando olhei para trás, um casal estendeu umas cédulas em minha direção. Confesso que nos primeiros segundos não entendi o que estava acontecendo, até que a senhora falou: “Você esqueceu de tirar o dinheiro do caixa.” Senti um frio na barriga. Era uma quantia que faria falta. Agradeci ao casal e saí apressado para continuar o dia. Não sei o nome daquela mulher, mas tenho certeza de uma coisa: ela tinha o princípio expresso no provérbio de hoje gravado no coração. Ela sabia que ficar com um dinheiro que não lhe pertence é algo muito errado.
O que aquela senhora ganhou ao me devolver a quantia? Aparentemente nada. Mas lhe garanto que a decisão dela foi a melhor que poderia ter tomado. Falo isso por mim, logicamente, mas também por ela. Naquela noite, ela pôde deitar em seu travesseiro e descansar com a consciência tranquila.
A honestidade deve ser sempre valorizada. Não ouça as vozes do mundo que recomendam que você leve vantagens financeiras por meios ilícitos. O conselho divino do provérbio de hoje é a maneira mais segura de você lidar com o dinheiro. Alguns trocados a mais aqui não compensarão a perda das riquezas que Jesus tem preparado para nós.