Terça-feira
26 de junho
Dízimo e confiança
“Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em Minha casa. Ponham-Me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.” Malaquias 3:10

Minha vida financeira estava em frangalhos. Vivia contando os dias até o próximo pagamento do salário, enquanto o custo de vida, inesperadas despesas com o automóvel e outras contas só aumentavam. Para piorar as coisas, minha consciência me incomodava a respeito do dízimo. Fui criada para acreditar que devolver o dízimo era essencial. Contudo, uns dois anos antes de chegar ao ponto atual, eu me havia permitido deixar de entregar o dízimo porque (segundo meu raciocínio) não dava conta de fazê-lo. Eu era mãe solteira, e o dinheiro era apertado. Planejei deixar de dizimar só por algum tempo. Voltaria a ele quando as coisas melhorassem. Racionalizei que isso fazia sentido financeiramente, e que Deus compreenderia. Mas esse “período” estendeu-se a uns dois anos. Minha consciência me convencia de que devia começar a devolver o dízimo outra vez. Mesmo assim, ainda acreditava que não tinha condições de fazer isso.

Certa noite, lutei longamente com Deus. Sem paz no coração, fiquei argumentando que eu simplesmente não tinha dinheiro suficiente. Essa conversa chegou mais perto de ser uma conversa real do que qualquer outra que eu já houvesse tido com Deus – não audível, mas muito real. Deus me estimulou a confiar Nele e entregar o dízimo, fazendo-me lembrar de que aquele dinheiro não era meu. Objetei, com um balancete das minhas receitas e despesas, e por fim cedi. Seria presunção argumentar com Deus. Eu disse: “OK, vou devolver o dízimo.”

Cheguei a entender que entregar o dízimo não diz respeito a dinheiro. Diz respeito a confiar que Deus cuidará de nós. Deus é o proprietário de todo o dinheiro do mundo. Devolvemos o dízimo para nos lembrarmos de onde vem realmente o nosso sustento – não porque Deus necessite do dinheiro.

Justamente no mês seguinte depois de eu ter começado a dar o dízimo, recebi um inesperado e generoso bônus no trabalho. Devolver o dízimo tornou-se, agora, minha alegria a cada mês, e minha vida financeira é completamente outra. Incentivo você a confiar em Deus no que diz respeito às suas necessidades financeiras. Ponha Deus à prova. Ele vai cuidar de você também.

Jeanene MacLean