A vida tem muitas situações que nos fazem sofrer. Pode ser a angústia de um divórcio, a agonia de uma doença, a insegurança causada pelo desemprego ou a mágoa resultante de uma traição. Contudo, não existe nada mais triste do que a dor da morte.
Quando estamos diante da morte de uma pessoa amada, temos uma percepção mais apurada do salário do pecado, da fragilidade humana e de nossa impotência frente a um inimigo implacável. Nesses momentos, não há o que fazer, a não ser deixar as lágrimas rolarem como expressão de nossos sentimentos de perda e saudade. Embora o cristão sofra em situações assim, ele não se desespera. Jesus afirma que a morte não é um ponto final, mas uma vírgula, que antecede a ressurreição.
Cristo também ensina que há dois caminhos: alguns ressuscitarão para vida eterna, enquanto outros ressuscitarão para a condenação eterna. A nós não cabe o papel de juízes nesse tribunal. Deus é o Justo Juiz. Só Ele pode julgar o destino eterno das pessoas. No Gólgota, dois ladrões foram crucificados ao lado de Jesus (Lc 23:39-43). Quem, ao ver aquela cena, poderia imaginar que um deles receberia a promessa de que teria um lugar reservado entre os salvos no Reino de Deus?
Portanto, diante da dor da morte, nosso grande desafio é alimentar a esperança. Se você perdeu alguém que amava muito, mas não tem certeza a respeito de sua salvação, não se desespere. Confie no julgamento de Cristo. E se você quiser fazer parte daqueles que ressuscitarão para a vida eterna, aceite o sacri-fício substitutivo de Jesus. Ele venceu a morte. Mediante Sua vitória, podemos ser vitoriosos também!