As revoluções industriais foram marcadas por mudanças significativas no modo de produção, que desencadearam ondas sucessivas de transformação na sociedade. A primeira foi gerada pela máquina a vapor e o tear mecânico. A segunda, pela eletricidade, o uso do petróleo e a produção em massa. A terceira, pelo avanço da eletrônica, a produção automatizada e a chegada do computador. A quarta revolução é assinalada pela conectividade e o avanço da inteligência artificial.
Nesse contexto, vemos um processo em que as máquinas assumem cada vez mais os papéis que pertenciam aos humanos. A questão que surge é: como ser protagonista em um mundo marcado pelo uso da inteligência artificial, padronização de processos e robotização?
De fato, no mundo em que robôs se parecem mais com humanos e pessoas parecem cada vez mais robotizadas, são necessários homens e mulheres que vivam a essência da humanidade, criada à imagem e semelhança de Deus. No verso de hoje, constatamos que José se destacou no Egito pelo fato de possuir o Espírito de Deus. Hoje, essa característica é ainda mais importante.
Diante de Potifar, do carcereiro ou de faraó, José sempre se dedicou a buscar a Deus e servir às pessoas. Entenda que quanto mais você anda com Deus, mais empático e atento às necessidades do próximo você se torna. Pois, ao se relacionar com Ele, você adquire habilidades emocionais, como empatia, consciência e harmonia, entre outras. Embora valorizemos os avanços tecnológicos, não queremos ser tratados como máquinas, tampouco queremos ser cuidados por elas. Isso porque aceitamos que uma inteligência seja artificial, mas não aceitamos emoções artificiais. São essas emoções que nos unem e fazem com que nos sintamos parte da humanidade.
Que tal ser como José e se tornar protagonista em sua geração?