Se você tivesse que escolher entre um elogio e uma crítica, o que preferiria? O elogio, certo? Em geral, nos sentimos motivados quando somos elogiados, e desanimados ao sermos criticados. No entanto, é possível crescer em ambas as situações. Isso depende não só de quem critica ou elogia, mas também da forma como reagimos. Há pessoas que não sabem criticar; outras, por sua vez, não lidam bem com a crítica. Existe gente especializada em elogios falsos, e também aqueles que se ensoberbecem diante da apreciação alheia. 

Nos relacionamentos interpessoais de hoje em dia, percebemos que há duas maneiras de tentar equilibrar crítica e elogio: a americana e a alemã. No método americano, o elogio vem primeiro; e a crítica, no fim. Exemplo: “Foi tudo excelente, mas deixou a desejar nesse quesito.” No alemão, a ordem se inverte. 

Nos tempos de Jesus, havia outro jeito de lidar com as atitudes alheias. Os fariseus adotavam esse método, que era “exclusivamente crítico” em relação a Cristo. Era, na verdade, um hábito repetitivo, um defeito de caráter. Eles eram incapazes de elogiar Jesus porque não queriam admitir que Ele tinha mais conhecimento, carisma, talento, poder e autoridade que eles. Temiam-No e usavam a crítica como estratégia para tentar desestabilizá-Lo e desprestigiá-Lo. 

Qual dos métodos acima você usa ao lidar com as pessoas com quem se relaciona? Quando você está sendo avaliado, como reage? Como Jesus, podemos seguir em frente apesar das críticas e até crescer com elas. Só depende de nós. Jesus nunca Se deixava abalar pelas críticas que recebia. E não se esqueça de que todas eram injustas. Ele sempre mantinha a calma, usava o filtro do bom senso e não perdia a paciência. Faça como Jesus. Elogie sem exaltar e glorifique a Deus ao ser elogiado. Não seja injusto nas suas críticas, aprenda quando for criticado e não se desanime ao ser alvo de uma avaliação injusta. Aja assim, e o Céu vai elogiar você.