Se não fosse a bondade de alguns irmãos, aquela senhora seria enterrada como indigente. Os familiares viviam muito longe e não tinham a mínima condição de comparecer. Mesmo com apenas três pessoas presentes, um funeral digno foi providenciado para aquela pessoa solitária. Mesmo sendo um boa cristã, aquela mulher quase teve um sepultamento indigno, devido à distância dos familiares e ao contexto pandêmico.
Ter um enterro minimamente respeitoso não é luxo; é uma questão de dignidade. Porém, a Bíblia tem uma história em que Deus ordenou que alguém não tivesse um sepultamento assim. Tratava-se de uma pessoa que não se portou de maneira digna. E seu enterro também não seria digno. Essa foi a realidade do rei Jeoaquim, de Judá. Ele foi um péssimo líder para o povo de Deus. Era um rei que só pensava em “lucro desonesto, derramamento de sangue inocente, opressão e extorsão do povo” (Jr 22:17).
No período em que reinou, afastou-se dos caminhos do Senhor e caiu em grande apostasia. Jeoaquim se comportou de forma tão vergonhosa que Deus determinou que, em sua morte, ele não seria pranteado nem lamentado por ninguém. Seus restos mortais seriam lançados fora dos portais de Jerusalém (Jr 22:19).
Às vezes, o tipo de enterro que alguém recebe é um indicador do tipo de vida que viveu. Quem vive achando que nunca vai morrer pode morrer como se nunca tivesse vivido realmente. Quem não valoriza a família, os amigos, os bons princípios e valores básicos como amor, respeito e altruísmo, não fosse pela consideração de alguns, facilmente seria enterrado como um desconhecido. Triste é partir e não deixar saudades.
Se você deseja deixar marcada de forma positiva a vida daqueles que estão ao seu redor, viva dignamente. Deixe um legado de amor e fé para as próximas gerações. Seu impacto definirá não apenas a vida deles por aqui, mas também na eternidade.