As expectativas podem nos motivar, mas, quando elas forem exageradas, estaremos mais sujeitas a nos decepcionar e nos ferir. Nem sempre as coisas acontecerão da maneira como desejamos. Talvez precisemos mudar de caminho para chegar ao destino que desejamos.
No aspecto espiritual, você já enfrentou uma dor, uma perda que a fez perguntar em desespero: “Senhor, o que eu fiz para merecer tanto sofrimento?”
Viver em um mundo sob a maldição do pecado nos destina a grandes desilusões. Por mais que vivamos diariamente buscando a Deus, estamos sujeitas ao sofrimento. E temos a tendência de achar equivocadamente que merecemos ser poupadas porque somos melhores do que aqueles que não buscam a Deus, e que, se sofremos, Deus está sendo injusto conosco.
Por ocasião da primeira vinda de Cristo, os judeus nutriam uma falsa expectativa a respeito do Messias. Jesus não Se encaixou no convencional quadrado judaico de um rei, mas estava sob a maldição divina que a cruz trazia. Sua morte foi um tapa em todas as suas acalentadas crenças. Por isso, o evangelho significava uma pedra de tropeço para os judeus, conforme disse Paulo.
Quando sofremos, tendemos a buscar de Deus uma solução imediata para nossa dor. No entanto, Deus também opera por meio da dor e dos problemas para manifestar um propósito maior do que apenas soluções imediatas. Ele opera numa dimensão maior para resolver nosso problema maior, o pecado. Quer nos despertar, nos burilar e purificar para a vida imortal e eterna, a qual requer exaustivo preparo aqui.
Deus não está nos castigando, nem sendo injusto conosco ao permitir nosso sofrimento. O “deus” iníquo deste mundo nos castiga e é injusto conosco para que culpemos a Deus e assim nos afastemos Dele.
Não caia nessa armadilha. Levante os olhos para além das lágrimas e da dor. Ajuste suas expectativas de acordo com o Deus de amor. Submeta-se humildemente ao precioso trabalho que Ele deseja realizar em você, para estar pronta no dia final e ouvir: “Venha, bendita de Meu Pai! Receba a recompensa que lhe preparei enquanto você derramava suas lágrimas!”