Esse verso era um provérbio corrente usado por Jesus, que concorda com o sentido da parábola dos talentos. A fidelidade não depende da quantia que possuímos, mas do senso de responsabilidade. Quem sente isso no pouco, também o sentirá no muito e vice-versa.
Jesus ressaltava a importância das coisas aparentemente irrelevantes, mas temos a tendência de dar maior valor às coisas grandes, maiores e melhores.
Segundo a lógica do reino de Deus, tamanho não significa necessariamente maior qualidade. Jesus falou repetidamente o quanto as coisas pequenas são determinantes.
De acordo com o verso de hoje, as riquezas são o pouco. Jesus tem muito mais do que isso para nós. Mas Seus discípulos devem mostrar integridade e diligência na administração desse pouco. Deus só dá algo grande a alguém após tê-lo provado em algo menor.
É fácil transigir no pouco, não é mesmo? A importância do pouco é que a primeira transigência leva a outra, até que nos tornamos infiéis também no muito.
Daniel, Ananias, Misael e Azarias poderiam facilmente ter feito concessões em relação aos hábitos de casa. Afinal, corriam risco de morte ao questionar as ordens reais. No entanto, eles sabiam que era uma questão de caráter, de fidelidade, e isso importava-lhes mais do que a própria vida.
Como eles foram fiéis no pouco, Deus lhes concedeu inteligência e sabedoria, porque sabia que eles O honrariam com pouco e com muito. A fidelidade deles foi honrada por Deus.
Deus teria feito algo semelhante pela nação de Israel, se o povo também tivesse sido fiel. E Ele poderá ainda fazer o mesmo por nós hoje, se formos fiéis a Ele nas pequenas coisas.
A que pouco você precisa ser fiel? Tem feito pequenas concessões em relação à mentira e à desonestidade? Sabe, mas tem se descuidado do corpo e da saúde? Não acha tempo diário para a comunhão? Há programas, vídeos e sites com os quais transige de vez em quando? Por acaso, há alguma sutil intimidade com quem você sabe que é errado e com a qual insiste?
Seja fiel no pouco, pois Deus lhe deseja dar muito!