Nas redes sociais e plataformas de vídeo, muitos influenciadores se apresentam como aquilo que gostaríamos de ser. Mesmo sabendo que, na realidade, eles não são exatamente aquilo, isso não diminui nossa frustração e desejo de buscar padrões inexistentes de uma realidade sobre a qual são aplicados muitos filtros.
A arte de parecer o que alguém não é se chama hipocrisia. O verso de hoje retrata essa realidade. Lembre-se de que Jesus não condenou a figueira porque ela não tinha frutos, até porque não era época de figos. O problema da figueira é que ela parecia ter frutos, mas não tinha.
A lição da figueira é um alerta para os cristãos da atualidade. Ellen G. White declarou: “O mesmo perigo ainda existe. Muitos se consideram cristãos, simplesmente porque concordam com certos dogmas teológicos. No entanto, não introduziram a verdade na vida prática. Não creram nela nem a amaram; não receberam o poder e a graça que vêm mediante a santificação da verdade. As pessoas podem professar fé na verdade; mas, se ela não as torna sinceras, bondosas, pacientes, resignadas e focadas nos assuntos celestiais, é uma maldição ao seu possuidor e, por meio de sua influência, uma maldição ao mundo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 240 [309, 310]).
No tempo da igreja apostólica, Ananias e Safira quiseram simular bondade e generosidade, mas apresentaram somente as folhas da hipocrisia. A figueira amaldiçoada secou, e o casal que pretendeu ser o que não era morreu. A hipocrisia mata a pessoa em sua essência, e ainda que ela continue a existir, sua vida se torna seca e vazia.
A reflexão de hoje é um alerta para o perigo de tentar mostrar para os outros algo que você não é. Agindo assim, você destruirá a si mesmo. Não caia nesse engano. Peça a Deus, neste dia, o poder para viver uma vida autêntica.