Atores e atrizes desfilam pela passarela da fama propagando um modelo falso e mentiroso de vida, o corpo sarado, a total liberdade, o consumismo; é ficar com quem quiser, ter muito dinheiro, fama e beleza.
A mídia investe nessas falsas imagens, divulgando produtos e costumes, dominando crianças, jovens e adultos desavisados. Basta vestir uma modelo em alta com a roupa X, o esmalte Y, o perfume Z, e as pessoas correm atrás de tais produtos, como uma massa sem personalidade. “Todo mundo usa!” E de roupas, objetos e alimentos passamos à moda comportamental. “Todo mundo faz assim…”
As filhas de Deus deveriam ter outros modelos. Deveriam ter como modelo tudo aquilo que não é falso nem passageiro e que tem como base os verdadeiros princípios da felicidade.
Quando Daniel foi levado a Babilônia, ele devia ter entre 15 e 20 anos, e decidiu não se contaminar com a moda vigente. Daniel e seus amigos não aceitaram comer conforme o costume, mas conforme seus princípios: essa foi a primeira prova de caráter deles. Não enfraqueceriam a capacidade de raciocinar bem e se apresentariam dez vezes mais inteligentes, mais fortes e mais vigorosos do que os demais.
A moda que nos cerca pode prometer sucesso e felicidade, mas é artificial. O verdadeiro sucesso e a real felicidade não são obras do acaso, mas do uso que fazemos com as oportunidades dadas por Deus.
Daniel se tornou um dos principais no reino pagão. Mas, na velhice, foi jogado aos leões. Seus amigos foram para a fornalha. Eles teriam saído vitoriosos, caso muito antes já não tivessem decidido não seguir a moda babilônica?
Daniel orava três vezes ao dia, fortalecendo a convicção de quem era, de onde viera e para onde iria. Fortaleceu seu sentido, seu propósito de vida, e venceu.
Qual moda você segue? Ela habilita você a administrar o dia? A comunhão com Deus, a oração, o estudo da Palavra, dos livros inspirados e da meditação nos colocam em contato com o melhor referencial: Deus. Se O contemplarmos, seremos transformadas e fortalecidas. E, quando enfrentarmos duras provações, não nos sentiremos frágeis perdedoras, mas mulheres fortes que sabem exatamente por onde seguir e aonde querem chegar.