O mundo espera que nos curvemos aos apelos modernos para garantir a sobrevivência e o sucesso por esforços próprios. Aquele que garante seu lugar ao sol sem olhar para os outros é vitorioso e forte. Sendo assim, quem é considerado digno de receber honrarias nos dias de hoje? Aquele que deixa o outro para trás.

Adotar essa visão de mundo significa assumir que Deus está excluído definitivamente ou só será procurado quando as forças humanas não forem capazes de sustentar mais essa condição orgulhosa e ilusória de sucesso.

Qual seria o ideal de sociedade, de acordo com a Palavra de Deus? Esse ideal é a formação de um ser humano sensato, equilibrado e altruísta. Devemos reconhecer que nossa força e inteligência não são mérito próprio, mas dom de Deus, destinados ao serviço em favor do próximo.

A tentação de confiar na própria força é uma armadilha antiga, e a Palavra de Deus denuncia esse perigo: “Vós que vos alegrais do nada, vós que dizeis: Não é assim que por nossa própria força nos temos tornado poderosos?” (Am 6:13, ACF). O profeta Zacarias já dizia que nossas conquistas se devem à graça do Espírito de Deus e não ocorrem por nossa força ou violência.

Foi Deus quem tirou o povo do Egito, não as táticas de guerra. Foi o Senhor quem sustentou Seu povo no deserto. É Ele quem nos concede as conquistas, quem nos dá forças para prosseguir e continuar em nossas lutas, avançando por Sua misericórdia.

A Palavra de Deus nos garante: “O Senhor, o seu Deus, os acompanhará e lutará por vocês contra os seus inimigos, para lhes dar a vitória” (Dt 20:4). Confiantes nessa verdade, lutemos cada dia na certeza de que Deus é quem nos dá força e vitória sobre o mal.