Segunda-feira
03 de julho
Foro privilegiado
O nome de cada um de vocês está escrito no Céu. Lucas 10:20

Enquanto escrevo este texto, acompanho a repercussão nacional da indicação de um político para o cargo de ministro de estado. Para muitos, essa nomeação teria sido uma manobra jurídica. Isso porque, ao assumir a função de ministro, o político, investigado pela justiça comum e em vias de ser preso, escaparia da primeira instância e passaria a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, corte na qual atuam os mais importantes magistrados do país. O status de ministro coloca a pessoa sob a jurisdição do tribunal superior, dando a ela o chamado foro privilegiado, o que significa que não é qualquer juiz que pode tratar de seu caso.

Embora alguns queiram usar sua prerrogativa de foro para tentar se esconder da justiça, em circunstâncias normais, o tiro pode sair pela culatra. A justiça tarda, mas não falha, punindo os culpados e inocentando os inocentes. O mesmo ocorre com os cristãos. Ao aceitarmos Jesus como Senhor e Salvador, somos recebidos em sua presença santa e somos avaliados por sua criteriosa justiça, a qual é exercida a partir do “Supremo Tribunal Celestial”. No juízo divino, só os justificados pela fé podem contar com a defesa de Jesus e com o julgamento justo do Pai.

Para deixar isso claro a nós, Cristo disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida” (João 5:24). E Ele acrescentou em outra parte: “Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus. E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau” (João 3:18, 19).

Essas palavras de Jesus indicam que quem crê nele é considerado justo pela fé e passa a ter seu caso avaliado pelo “Supremo Tribunal Celestial” e, por conta desse “foro privilegiado”, recebe a absolvição, mediante a graça divina. Para esses, a Bíblia diz: “Vocês serão chamados sacerdotes do Senhor, ministros do nosso Deus” (Isaías 61:6, NVI, itálico acrescentado).

Entretanto, quem prefere amar as trevas do pecado e rejeita a luz da salvação não poderá contar com a misericórdia divina, pois abre mão do status de “ministro” do governo de Jesus. Receba hoje essa nomeação divina e usufrua o “foro privilegiado” do Céu que possibilita a vida eterna para todo aquele que crê.