No final de Seu ministério, Jesus Se comparou a uma videira e nos comparou aos ramos. Ele espera nosso fruto, revelado em um bom caráter e uma boa conduta. A produção desse fruto depende de nossa relação com Cristo. Se recebermos constantemente a seiva que vem Dele, daremos muito fruto (Jo 15:5). No final, a falta de fruto evidenciará que o ramo esteve separado da videira. Por essa razão, ele será destruído pelo fogo (v. 6).
As Escrituras nos ensinam que somos pecadores (Rm 3:23) e merecemos a morte (Rm 6:23). Mas há um meio de escape, um único meio, e este é Cristo (Jo 14:6; At 4:12). Ele pagou nossa dívida para com Deus quando levou sobre Si nossos pecados (Is 53:5, 6). Porém, para que isso tenha valor para nós, precisamos aceitá-Lo como nosso substituto. Aquele que O rejeita separa-se Dele, torna-se um ramo seco, sem fruto, cujo destino é o fogo. Por outro lado, quem se une a Ele recebe de Sua vida e produz muito fruto.
A produção de fruto em nossa vida deve resultar na glorificação do nome de Deus (Jo 15:8). No Sermão do Monte, Jesus ensinou: “Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos Céus” (Mt 5:16). Aquilo que somos é revelado por meio de nossas ações, e ambas as coisas devem promover a glória de Deus. As pessoas que observam nosso falar, nosso proceder, nosso trabalho e nossos relacionamentos devem glorificar a Deus.
A produção de fruto deve ser seguida de uma poda, para que produza mais fruto ainda. A podadeira de Deus, mediante a qual Ele nos limpa, é Sua Palavra (Jo 15:2, 3). Ela nos ensina, repreende, corrige, educa, aperfeiçoa e habilita (2Tm 3:16, 17). Quão importante é termos tempo para seu estudo e disposição para seguir seus ensinos.
Precisamos nos apegar a Cristo continuamente por meio do estudo de Sua Palavra, pela meditação e pela oração, permitindo que o Espírito realize Sua obra em nós, a fim de que nosso fruto cresça e apareça para a glória de Deus.