Domingo
24 de julho
Fruto do Espírito
Assim, pelos seus frutos vocês os reconhecerão! Mateus 7:20

Quem somos e a quem pertencemos são questões a que sempre precisamos responder. De acordo com a Bíblia, as árvores frutíferas são distinguidas assim: as boas, que dão frutos, e as más, que não têm nada a oferecer. Jesus usava essa metáfora para representar a diferença entre a vida espiritual verdadeira e a falsa.

Continuamente somos definidos pelos frutos que produzimos. Para saber quem somos, as pessoas nem sempre perguntam; elas podem nos observar e perceber a natureza de nossas ações. Na maior parte das vezes, não precisamos explicar muito; é suficiente viver. Não há como fugir dessa realidade. Nosso testemunho sempre falará mais alto que nossas palavras. O exemplo é sempre mais eloquente que o discurso. O ditado é cirúrgico: “Se o discurso convence, o exemplo arrasta.”

Jesus nos aconselha a não ser árvores de aparência bonita e sem frutos. Para ilustrar esse ponto, Ele amaldiçoou uma bela, mas infrutífera figueira (Mc 11:12-14). Os escribas e fariseus eram como aquela árvore. Com o mesmo objetivo, Jesus chegou a compará-los a sepulcros caiados – limpos por fora, mas podres por dentro (Mt 23:27).

A videira é outra árvore que recebe destaque no ensino do Senhor. Em João 15, o Mestre usa o trabalho do viticultor para nos ensinar a produzir frutos. Jesus nos compara aos ramos da videira e ensina a importância da ligação com Ele. Conectado em Cristo, a videira verdadeira, não há como não produzir saborosos frutos para a glória de Deus. O Senhor declarou: “Sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:5).

O justo tem prazer na lei de Deus e está plantado junto às fontes das águas. É assim que o salmista define a pessoa bem-aventurada: como uma árvore vicejante que, além de sempre ter folhagens verdes, dá fruto no devido tempo (Sl 1:2, 3). Quem tem o Espírito Santo de Deus também manifestará Seu fruto na vida diária. A árvore boa não pode dar fruto ruim. Se o fruto for mau, ainda que a aparência seja boa, a árvore também será má. Se não houver as marcas do Espírito de Deus na vida prática do cristão, sua religião não passará de falácia.

Os discípulos de Jesus serão reconhecidos pelas marcas do Espírito. Essas marcas são um fruto espiritual lindo, nutritivo e saboroso: amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Viva conectado a Jesus e, no devido tempo, a sua vida estará carregada de bênçãos para servir aos outros.