O ministério terreno de Cristo estava prestes a terminar, e logo Ele enfrentaria uma morte cruel na cruz. No jardim do Getsêmani, Jesus travou uma das batalhas mais dramáticas contra as hostes do mal. Em 3 de junho de 1897, a revista Signs of the Times publicou o emocionante artigo “Getsêmani”, de Ellen White. Por favor, reflita em oração nas seguintes citações desse texto.
“Foi ali que o misterioso cálice tremeu na mão de Cristo. Ali o destino de um mundo perdido ficou em jogo. Ele recusaria ser o penhor da raça humana? Satanás cercou a humanidade de Jesus com um horror de grande escuridão, tentando-O a pensar que Deus O havia abandonado.”
“Os mundos não caídos e os anjos celestiais observaram com intenso interesse, à medida que o conflito se aproximava do fim. Satanás e sua confederação do mal, as legiões da apostasia, observavam com toda atenção essa grande crise na obra da redenção. Os poderes do bem e do mal aguardavam para ver que resposta seria dada à oração que Cristo repetiu três vezes. Em meio a essa crise terrível, quando tudo estava em jogo, quando o cálice misterioso tremeu na mão do Sofredor, os céus se abriram, uma luz brilhou em meio às trevas tempestuosas da hora da crise, e um anjo que permanece na presença de Deus, ocupando a posição da qual Satanás caiu, apareceu ao lado de Cristo. Que mensagem ele trouxe? […] Disse-lhe que não precisaria tomar o amargo cálice, que não necessitaria carregar a culpa da humanidade?”
“O anjo não foi tirar o cálice da mão de Cristo, mas fortalecer o Salvador para que o tomasse, assegurando-Lhe do amor do Pai. Foi dar poder ao Suplicante divino-humano. O anjo apontou para os céus abertos, contando-Lhe acerca das almas que seriam salvas como resultado de Seus sofrimentos […]. Deu-lhe a certeza de que Seu Pai era maior e mais poderoso do que Satanás, que Sua morte resultaria na total derrota de Satanás e que o reino deste mundo seria dado aos santos do Altíssimo. Disse-Lhe que veria o trabalho de Sua alma e ficaria satisfeito, pois contemplaria a multidão dos remidos, salvos, eternamente salvos.”