Todos nós somos pecadores. Não há como escapar dessa verdade irrefutável. Quebramos o relacionamento com Deus, colocamos o próprio eu no centro da vida e ficamos debaixo da condenação da lei divina. Resultado: merecemos a morte eterna. Como podemos resolver esse problema? Do ponto de vista humano, não há o que fazer. Dependemos unicamente da misericórdia divina para ser salvos. E foi exatamente isso o que aconteceu. Deus enviou Jesus para morrer em nosso lugar. Isso é graça, um presente, um favor imerecido.
A salvação descrita na Bíblia é sempre uma iniciativa de Deus. Ela não é resultado do que fazemos, mas do que Cristo fez, faz e fará por nós. Em Gênesis 3, vemos Deus buscando Adão e Eva e fazendo vestes para eles (v. 21). Ele é o pastor que sai em busca da ovelha perdida e o pai que corre ao encontro do filho perdido (Lc 15). Deus ama os seres humanos por causa da Sua própria inclinação para amar. Não há em nós nenhuma qualidade merecedora de amor. Ele simplesmente nos ama.
Mas se Jesus morreu por todos, todos irão se salvar? John Stott responde: “Deus não nos entrega as Suas dádivas à força; temos de recebê-las mediante a fé” (A Cruz de Cristo, p. 61). A fé é o meio pelo qual nos apropriamos da salvação gratuita de Deus (At 16:30). É a resposta humana à iniciativa divina. E não se esqueça de que a fé também é um dom do Céu, recebido quando nos relacionamos com Cristo.
E as obras, temos que praticá-las? A resposta é “sim”! No plano da salvação, o nosso papel é corresponder à iniciativa de Deus, aceitando a Sua graça. O resultado desse processo será a prática das boas obras. Se estivermos ligados a Cristo, produziremos bons frutos (Jo 15:5). Portanto, as obras não são um meio de ganhar a salvação, mas uma evidência de que fomos salvos.
E você, já experimentou a graça de Deus? Como está o seu relacionamento de fé com Jesus? Eu oro para que hoje seja um dia repleto de graça e salvação em sua vida.