O dia estava lindo! O clima era perfeito para uma viagem de carro. Eu amo dirigir. O combo perfeito! Eu estava dirigindo de volta para casa depois de uma viagem de fim de semana. Era domingo de manhã, entre 6:30 e 7:30. A paisagem de fim de verão estava muito linda e a música que tocava se harmonizava com o barulho do motor e do concerto que o pneu rodando fazia na estrada. As árvores esverdeadas, os campos de flores silvestres e os raios do sol que surgiam aqui e ali faziam com que meus pensamentos se voltassem para as maravilhas criadas por Deus, levando-me a ser grata pelo manancial de bênçãos em minha vida.
Minha satisfação em dirigir acontece junto com um desejo de conduzir com o máxi- mo de atenção possível. Por isso, tenho o hábito de sempre olhar o espelho retrovisor, a fim de verificar qualquer perigo. Naquela ocasião, uma olhada no retrovisor mostrou que um caminhão descia pela estrada em que eu tinha passado havia poucos minutos. Porém, o caminhão vinha rápido demais! Continuei observando e percebi que o motorista parecia não estar diminuindo a velocidade. Ele vinha na minha direção – os dois veículos estavam na faixa da direita. Por um lado, eu estava com medo de mudar para a faixa da esquerda, pensando que ele poderia entrar na esquerda para me ultrapassar. Por outro lado, o acostamento era estreito, o que me impedia de jogar o carro para a direita. Enquanto fazia uma oração, tive a impressão de ter acelerado o carro o máximo que pude, a fim de evitar ou diminuir o impacto, se possível. A velocidade do caminhão não diminuiu. De repente, me vi girando o volante para a direita, em direção ao acostamento, esperando receber o impacto do lado esquerdo. Quase pude ouvir o choque explosivo do caminhão contra meu carro! Então, tudo ficou em silêncio. Minhas mãos trêmulas dirigiram o carro para o pequeno espaço no acostamento. Não houve nenhum impacto! Nada! O motorista do caminhão deve ter cochilado e depois acordado numa questão de segundos em tempo de desviar para a esquerda e evitar a batida. Mas eu também sei que anjos me protegeram de um acidente.
Depois que me recompus, liguei para a emergência, pois o caminhão havia capotado. Ao mesmo tempo, agradeci a Deus, com o rosto banhado em lágrimas e entreguei novamente minha vida a Ele. Minha fé em Cristo cresceu muito naquele momento.
Você poderia se unir a mim para agradecermos todos os dias pelo amor incomparável de Deus e pelo Seu cuidado por nós?
Cherryl A. Galley