Todos os dias, ao ligar a televisão ou passar algum tempo na internet, você vê notícias terríveis, causadas pelos impulsos não controlados de pessoas violentas. Na última década, aumentou o número de homicídios, suicídios e estupros sobre os quais ouvimos no noticiário. Os jornais e os telejornais mostram diariamente essa realidade aos pais que desejam proporcionar uma criação sadia para os filhos. Vivemos em tempos difíceis. As influências externas sobre as crianças são mais fortes do que nunca antes, e jamais houve tantos locais de diversão, tanta informação dada pela mídia e tantas crianças que passam horas na internet, assistindo a programas de televisão impróprios para elas.
Criar filhos saudáveis, livres e bem-sucedidos é um desafio. Os pais ocultam suas emoções, e os filhos ocultam suas lágrimas. De acordo com o escritor Augusto Cury, os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem sua linguagem e sejam capazes de alcançar o coração e entender as emoções deles.
O psicólogo Daniel Goleman, que pesquisa e escreve sobre a inteligência emocional, diz que a geração atual de pais precisa trabalhar cada vez mais para manter um padrão de vida melhor que o da geração anterior. Isso significa que eles têm menos tempo livre para os filhos e que esses filhos, com frequência, moram longe dos familiares, especialmente dos avós, e que as crianças não brincam ao ar livre. Ficam trancadas nos apartamentos ou casas, por medo da violência. E você pode ver o resultado: crianças nervosas, zangadas, resmungonas, agressivas e deprimidas. Você pode reverter essa situação com seus filhos? Talvez você se sinta insegura. Saiba, porém, que não está só!
Você tem o Pai de amor e de misericórdia que pode ajudá-la. Busque a orientação divina para trabalhar com as emoções do seu filho e canalize-as para a alegria de uma vida mais feliz. Que Jesus esteja em seu lar e que você partilhe com Ele suas alegrias e ansiedades. Que, de mãos dadas com Ele, você se sinta segura, enquanto guia seus filhos ao longo do caminho do bem.
Meibel Mello Guedes