Quarta-feira
09 de dezembro
Infidelidade contra Deus
Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus? Gênesis 39:9

Qualquer lista de jovens fiéis terá o nome de José nos primeiros lugares. No sonho da vida dele, estava incluído um ideal de pureza. Mas o Egito era um lugar perigoso para um jovem sonhador. A casa de Potifar era perigosa para um jovem “atraente e de boa aparência”. Ele teve que enfrentar a pressão sexual feita por uma mulher sedutora. Cada dia, ela o pressionava. O que pode fazer um jovem escravo assediado dessa forma?

Ser fiel envolve escolhas diárias, e elas indicam para onde se inclina nosso coração. A imoralidade sexual é talvez a maior tentação para o jovem cristão. Os filmes, a música, a televisão, a internet e outros meios de comunicação tentam introduzir ideias pecaminosas em nossa mente o tempo todo.

Por que as pessoas são infiéis em seu casamento, por exemplo? A resposta passa pelo fato de que muitos “treinam” a infidelidade durante o período do namoro. Quem vive flertando com muita gente na juventude, em geral tem dificuldade de se manter fiel a uma pessoa só. E isso inviabiliza a fidelidade matrimonial.

E não é só isso. Muita gente faz do namoro um meio de diversão ou de busca de prazer e outras aventuras. Carícias sexuais e o avanço do sinal nesse campo, durante o período de namoro, têm resultado em casamentos permeados pela culpa. A falta de domínio próprio na juventude é espelhada no matrimônio, e o resultado, em muitos casos, é a traição.

Ouvi alguém dizer: “O pecado vai levar você mais longe do que gostaria de ir. Vai cobrar um preço mais alto do que você gostaria de pagar. Vai segurar você mais tempo do que gostaria de ficar.” Isso é uma realidade.

Uma antiga história diz que, quando José disse à tentadora mulher que não poderia “pecar contra Deus”, a senhora Potifar jogou um pano sobre a estátua do deus que estava no quarto e disse: “Agora deus não verá.” Mas José respondeu: “O meu Deus vê!” E saiu correndo em disparada. Diante da tentação, o melhor argumento é este: “Pernas para que te quero!”